Presidente dos EUA garante que "a paciência estratégica com o regime norte-coreano terminou"
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse esta sexta-feira que "terminou" a era da paciência com a Coreia do Norte, condenando um regime que "não tem respeito pela vida humana" mas mantendo-se evasivo quanto à sua estratégia.
"A paciência estratégica com o regime norte-coreano terminou. Honestamente, acabou-se a paciência", disse Trump nos jardins da Casa Branca, ao lado do novo presidente sul-coreano, Moon Jae-In.
"O nosso objectivo é a paz, a segurança e a estabilidade na região. Mas os Estados Unidos defender-se-ão sempre e nós defenderemos sempre os nossos aliados", afirmou, à laia de aviso.
"Juntos, enfrentamos a ameaça do regime perigoso e brutal da Coreia do Norte. Os programas nuclear balístico desse regime exigem uma resposta determinada", disse ainda o Presidente norte-americano, acrescentando que "a ditadura norte-coreana não atribui qualquer importância à segurança do seu povo e dos seus vizinhos e não tem qualquer respeito pela vida humana".
Trump assegurou que os Estados Unidos estão a trabalhar estreitamente com a Coreia do Sul, o Japão e outros parceiros em todo o mundo num "conjunto de medidas diplomáticas, económicas e de segurança".
Sem referir explicitamente a China, Donald Trump instou "as outras potências regionais e todas as nações responsáveis" a juntar-se aos esforços norte-americanos para aplicar as sanções àquele regime.
A administração Trump anunciou na quinta-feira, pela primeira vez, sanções contra um banco chinês (Banco de Dandong), acusado de ter facilitado transacções para beneficiar empresas envolvidas no desenvolvimento de mísseis balísticos.
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Para poder votar newste inquérito deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Talvez não a 3.ª Guerra Mundial como a história nos conta, mas uma guerra diferente. Medo e destruição ainda existem, mas a mobilização total deu lugar a batalhas invisíveis: ciberataques, desinformação e controlo das redes.
Ricardo olhou para o desenho da filha. "Lara, não te sentes confusa por teres famílias diferentes?" "Não, pai. É como ter duas equipas de futebol favoritas. Posso gostar das duas."