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Trump adverte ex-chefe do FBI para não revelar conversas

12 de maio de 2017 às 16:02
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O Presidente indicou em entrevista ter mantido duas conservações telefónicas com James Comey

O Presidente norte-americano, Donald Trump, avisou hoje o ex-chefe do FBI, James Comey, que demitiu de forma inesperada na noite de terça-feira, para não revelar aos media o conteúdo das conversas que mantiveram.

"Seria positivo que James Comey referisse que não existem registos das nossas conversas antes de começar a fazer revelações aos media", assinalou Trump numa série detweets divulgados esta manhã.

Na quinta-feira, o Presidente indicou em entrevista à cadeia televisivaNBCter mantido duas conservações telefónicas, e um jantar, com Comey e onde terá perguntado se estava a ser visado pelo inquérito do FBI sobre um conluio com a Rússia.

"Disse-lhe, 'se for possível, pode dizer-me se existe um inquérito sobre mim?'. Ele disse-me que não havia um inquérito sobre mim", explicou Trump à cadeia televisiva norte-americana, numa referência ao inquérito em curso no FBI sobre possíveis ligações entre o seu círculo mais próximo e responsáveis russos durante a campanha eleitoral de 2016.

Dois inquéritos estão igualmente a decorrer no Congresso para determinar se existiu conluio com a Rússia para favorecer a candidatura do republicano em detrimento da sua adversária democrata Hillary Clinton.

Hoje, Trump também reagiu às críticas relacionadas com a comunicação emitida pelas suas equipas após o afastamento inesperado de Comey. Durante alguns dias, diversas foram divulgadas diversas versões, que diferiam em função dos interlocutores.

"Na qualidade de presidente muito activo e com numerosas situações a decorrer, nem sempre possível às minhas equipas que subam a um estrado com uma perfeita exactidão'", justificou o multimilionário. "Talvez fosse melhor anular no futuro todas osbriefingcom a imprensa' e remeter as respostas por escrito para garantir maior exactidão", prosseguiu.

As 10 lições de Zaluzhny (I)

O poder não se mede em tanques ou mísseis: mede-se em espírito. A reflexão, com a assinatura do general Zaluzhny, tem uma conclusão tremenda: se a paz falhar, apenas aqueles que aprendem rápido sobreviverão. Nós, europeus aliados da Ucrânia, temos de nos apressar: só com um novo plano de mobilidade militar conseguiríamos responder em tempo eficaz a um cenário de uma confrontação direta com a Rússia.