Anteriormente Trump sugeriu que "talvez devessem expulsar" a Espanha da NATO por não cumprir os compromissos de gastos com a defesa da aliança.
O Presidente norte-americano, Donald Trump, brincou esta segunda-feira, 13, com as divergências com Espanha sobre os gatos com a defesa, durante o seu discurso no final da cimeira da paz realizada no Egito.
Trump e Sánchez na cimeira sobre o futuro de Gaza no EgitoAP Photo/Evan Vucci, Pool
O republicano referiu-se ao primeiro-ministro espanhol, Pedro Sánchez, presente no evento, perguntando se estavam a "trabalhar para o convencer" da necessidade de aumentar os gastos militares na NATO.
"Estão a trabalhar para o convencer sobre o PIB (referindo-se aos 5% de despesas de defesa)? Vamos aproximar-nos, estão a fazer um trabalho fantástico", frisou Trump, perguntando onde estava a delegação espanhola.
Num longo discurso, Trump felicitou os líderes presentes na reunião, um a um, pelo seu papel em trazer a paz ao Médio Oriente.
De acordo com a agência de noticias espanhola Efe, o Presidente norte-americano falou num tom descontraído e claramente amigável sobre Espanha e as suas recentes declarações, onde sugeriu expulsar o país da NATO devido à sua falta de compromisso com os investimentos em defesa.
Num encontro em Washington na quinta-feira, Trump sugeriu ao seu homólogo finlandês, Alexander Stubb, que "talvez devessem expulsar" Espanha da NATO por não cumprir os compromissos de gastos com a defesa da aliança.
"Não têm desculpa para não o fazer. Mas está tudo bem. Talvez devessem expulsá-los da NATO, francamente", frisou o Presidente norte-americano.
"Tivemos um retardatário, que foi Espanha", salientou Trump na Sala Oval, referindo-se ao acordo da Aliança Atlântica, da qual Portugal faz parte, de alocar 5% do PIB dos países-membros para as despesas de defesa.
A última cimeira da NATO, em junho nos Países Baixos, resultou na concordância geral dos aliados com um novo compromisso de elevar gradualmente, até 2035, o investimento anual em Defesa e despesas relacionadas para 5% do PIB.
No entanto, a Espanha rejeitou esta meta mais elevada de 5%, considerando-a "irracional" e, em alternativa, chegou a um acordo para ficar de fora do compromisso, ficando-se pelas suas obrigações com a aliança de gastar 2,1% do PIB em Defesa.
Espanha já tinha declarado a sua intenção de atingir antecipadamente a anterior meta da NATO de 2% do PIB em despesas de Defesa até ao final de 2025, em vez da data original de 2029.
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