Lee Jae-yong tinha sido condenado a cinco anos de prisão, no âmbito do escândalo que levou à destituição da ex-chefe de Estado sul-coreana, Park Geun-hye.
Um tribunal de apelo sul-coreano confirmou esta segunda-feira a condenação por corrupção do herdeiro do império Samsung, Lee Jae-yong, mas reduziu a sentença a pena de prisão suspensa e ordenou a libertação imediata.
Vice-presidente da Samsung Electronics e filho do presidente do grupo Samsung, Lee Jae-yong tinha sido condenado em Agosto a cinco anos de prisão, no âmbito do escândalo que levou à destituição da ex-chefe de Estado sul-coreana, Park Geun-hye.
O primeiro fabricante de smartphones do mundo é de longe o maior dos conglomerados que dominam a 11ª economia do mundo. O volume de negócios da Samsung equivale a um quinto do Produto Interno Bruto (PIB) sul-coreano.
O herdeiro, de 49 anos, primeiro dirigente da Samsung a ser detido, reconheceu ser culpado de várias infrações, nomeadamente corrupção, branqueamento de capitais ou ainda perjúrio.
O caso tratava dos pagamentos feitos pela Samsung à amiga e confidente de Park, Choi Soon-sil, que o Ministério Público afirmou tratar-se da compra de favores políticos do governo.
Mas o tribunal de apelo não considerou algumas infracções pelas quais Lee foi dado como culpado e comutou a pena de prisão que ainda tinha a cumprir numa pena suspensa de dois anos e meio de cadeia.
"Park Geun-hye e Choi Soon-sil devem ser consideradas como os principais actores deste escândalo", de acordo com a decisão do tribunal lida por um dos juízes.
As penas de quatro outros responsáveis da Samsung Electronics, condenados ao mesmo tempo que Lee, foram também encurtadas. Dois deles, condenados a prisão efectiva, ficaram com penas suspensas.
Na primeira instância, a justiça sul-coreana considerou que a Samsung pagou um total de 8,9 mil milhões de wons (6,6 milhões de euros) para comprar o apoio do governo à passagem geracional do poder na direcção do grupo, na sequência da crise cardíaca do pai de Lee Jae-yong, em 2014.
O Ministério Público, que tinha pedido 12 anos de prisão, considerou a sentença da primeira instância demasiado clemente, e recorreu da decisão.
Lee abandonou já o estabelecimento prisional onde estava detido há quase um ano, desde 17 de fevereiro de 2017, sem prestar declarações aos jornalistas.
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