Sábado – Pense por si

Três dezenas de pessoas já morreram nos protestos

05 de maio de 2017 às 07:58
As mais lidas

O último balanço do Ministério Público dá conta que as manifestações contra ao governo já provocaram 35 vítimas mortais e mais de 700 feridos

Os protestos na Venezuela contra o Governo têm-se traduzido em vários mortes e feridos. O último balanço do Ministério Público venezuelano indica que pelo menos 35 pessoas morreram e 717 ficaram feridas, desde Abril. O número de pessoas detidas também tem aumentado e actualmente há cerca de 152 pessoas na prisão. 

"Das 35 mortes, 18 ocorreram na área metropolitana de Caracas, seis em Carabobo, cinco em Lara, duas em Mérida, duas em Miranda, um em Barinas e um em Táchira", indicou. O Ministério Público (MP) venezuelano indicou que entre as vítimas mortais contam-se quatro adolescentes, um funcionário da Guarda Nacional Bolivariana (polícia militar) e outro da polícia do Estado de Carabobo.

Os feridos "ascendem a 717 pessoas, das quais 357 foram reportadas por factos relacionados com delitos comuns, 329 por direitos fundamentais e 31 por protecção integral à família", referiu.

O comunicado do Ministério Público sublinhou terem sido realizados "ensaios balísticos" para averiguar se os materiais de controlo de manifestações, actualmente a serem usados pelas forças de segurança, podem causar "danos físicos".

O objectivo é emitir recomendações de segurança sobre o uso seguro daqueles materiais, indicou.

"O MP lamenta profundamente a morte destes cidadãos e ratifica o compromisso de actuar em conformidade com a Constituição da República Bolivariana da Venezuela e as leis para estabelecer responsabilidades", concluiu, reiterando os apelos "à tolerância e ao diálogo".

As 10 lições de Zaluzhny (I)

O poder não se mede em tanques ou mísseis: mede-se em espírito. A reflexão, com a assinatura do general Zaluzhny, tem uma conclusão tremenda: se a paz falhar, apenas aqueles que aprendem rápido sobreviverão. Nós, europeus aliados da Ucrânia, temos de nos apressar: só com um novo plano de mobilidade militar conseguiríamos responder em tempo eficaz a um cenário de uma confrontação direta com a Rússia.