O anterior número oficial de vítimas dos ataques israelitas dado por Teerão, datado de 15 de junho, era de 224 mortos, incluindo civis, comandantes militares e cientistas nucleares.
Os ataques israelitas no Irão mataram mais de 400 pessoas, a maioria civis, desde o início da guerra, a 13 de junho, de acordo com um novo balanço divulgado hoje pelo Ministério da Saúde iraniano.
"Ataques israelitas causaram a morte de mais de 400 iranianos e feriram outros 3.056", escreveu o porta-voz do Ministério da Saúde, Hossein Kermanpour, na rede social X, depois de outra fonte do Governo referir 430 mortos.
Por seu turno, a porta-voz do Governo iraniano, Fatemeh Mohajerani, disse na televisão estatal que entre os mortos há 54 mulheres e crianças.
O anterior número oficial de vítimas dos ataques israelitas dado por Teerão, datado de 15 de junho, era de 224 mortos, incluindo civis, comandantes militares e cientistas nucleares.
Os dados recentes das autoridades israelitas estão abaixo dos referidos, sexta-feira, pela Agência de Notícias de Activistas de Direitos Humanos (HRANA), organização não-governamental sediada nos Estados Unidos, de pelo menos 657 mortos - 263 civis, incluindo mais de 20 crianças - e mais de 2.000 feridos.
Israel estima, por seu lado, que os ataques iranianos já fizeram pelo menos 24 mortos, entre os quais civis, e 1.217 feridos.
Hoje foram ouvidas de novo várias "explosões fortes" ao início da tarde, desta vez em Ahvaz, no sudoeste do Irão, informou o jornal iraniano Shargh, sem maiores detalhes até ao momento, no nono dia da guerra entre Israel e o Irão.
A cidade de Ahvaz é a capital da província do Cuzistão, que faz fronteira com o Iraque e é a principal região produtora de petróleo do Irão.
O exército israelita tinha anunciado pouco antes que aviões de guerra, da Força Aérea israelita, estavam "a atacar infraestruturas militares no sudoeste do Irão", num comunicado em que não dava mais detalhes.
A guerra entre os dois países começou ma madrugada de dia 13 de junho, com Israel a lançar uma vasta ofensiva militar contra o país persa, alegadamente para impedir o avanço do programa nuclear iraniano para fins militares.
Os ataques dizimaram infraestruturas militares e nucleares do Irão, que tem respondido com vagas de mísseis sobre as principais cidades israelitas, incluindo Tel Aviv e Jerusalém, assim como várias instalações militares espalhadas pelo país.
explosão irãoMohammad Rasoul Moradi/IRNA via AP
Teerão diz que já morreram 430 pessoas e confirma novos ataques israelistas
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O humor deve ser provocador, desafiar convenções e questionar poderes. É um pilar saudável da liberdade de expressão. Mas quando deixa de ser crítica legítima e se transforma num ataque reiterado e desproporcional, com efeitos concretos e duradouros na vida das pessoas, deixa de ser humor.
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