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Porta-voz Zabihullah Mujahid considera que Washington e os talibãs são "as principais partes rivais no conflito afegão" e garante que o grupo não foi convidado para um encontro entre governo e rebeldes
Os talibãs defendem um diálogo de paz com os EUA para acabar com o conflito afegão, uma posição tornada pública esta quinta-feira, uma semana antes da reunião com o governo para retomar as negociações suspensas há sete meses. "Se os norte-americanos querem efectivamente pôr fim à invasão e ao conflito, então é necessário manter um diálogo com eles", disse o porta-voz dos talibãs, Zabihullah Mujahid.
Mujahid afirmou que Washington e os talibãs são "as principais partes rivais no conflito afegão" e iniciar conversações com terceiros [o governo afegão] "não será mais eficaz" que um diálogo com "os invasores".
Os EUA, que derrotaram os talibãs na invasão do país em 2001, integram o denominado Grupo dos Quatro (G4), juntamente com a China, Paquistão e Afeganistão, cuja missão é estabelecer um roteiro para o processo de paz no Afeganistão. Na terça-feira passada, o G4 anunciou um encontro entre o governo afegão e os rebeldes "na primeira semana de Março".
Mujahid garantiu que o movimento não foi "oficialmente convidado" para o encontro, que deverá realizar-se em Islamabad, e acrescentou que só ter conhecido os pormenores do plano elaborado pelo G4 através dos media. "Neste momento, não podemos recusar nem aceitar manter um diálogo com Cabul, porque a nossa comissão política ainda não decidiu se fala, ou não, com Cabul", acrescentou.
"Qualquer grupo" que queira pôr fim ao conflito deve ter em consideração "as condições" dos talibãs, entre as quais, o fim "da invasão" norte-americana e o estabelecimento de um mandato islâmico no Afeganistão.
Os talibãs mostraram-se ambíguos em relação ao processo de paz com Cabul. Em algumas ocasiões, recusaram qualquer plano e, em outras, condicionaram uma aceitação a medidas como o levantamento das sanções da ONU, renovadas em Dezembro passado.
O G4 manifestou apoio a um processo de diálogo com os talibãs, sem condições prévias, aos quais pediram para participar nas conversações de paz. O executivo afegão e os talibãs mantiveram a primeira reunião oficial em Julho passado, no Paquistão, mas as negociações foram suspensas dias depois, na sequência da divulgação da morte do fundador do grupo rebelde mullah Omar, em Abril de 2013.
Talibãs querem diálogo de paz com "invasores dos EUA"
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