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Suíça avança com desconfinamento gradual a partir de 1 de março

Jornal de Negócios 24 de fevereiro de 2021 às 16:09
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O governo suíço confirmou esta quarta-feira que o país começará a aliviar as restrições devido à pandemia a partir da próxima segunda-feira, 1 de março.

O governo suíço e os cantões acordaram avançar para um desconfinamento gradual a partir da próxima segunda-feira, 1 de março, tal como tinha sido anunciado a 17 de fevereiro. As lojas, jardins zoológicos e espaços de lazer ao ar livre vão reabrir, mas os restaurantes vão permanecer enerrados pelo menos até 22 de março.

A Suíça encontra-se em confinamento quase total desde 18 de janeiro, sendo que os restaurantes estão encerrados e a funcionar apenas com take-away e entregas ao domicílio desde meados de dezembro.

A partir de segunda-feira as lojas, museus, bibliotecas e jardins zoológicos podem voltar a abrir ao público e passam a ser permitidos ajuntamentos ao ar livre de 15 pessoas, o triplo face ao atual limite de cinco pessoas.

Também passam a ser autorizadas atividades ao ar livre como o ténis ou a patinagem no gelo.

Os jovens até aos 20 anos vão poder participar em atividades culturais e desportivas, mas sem público.

Em comunicado, o governo helvético, reafirma que "o alívio cauteloso e gradual das restrições" visa reduzir a pressão sobre a vida económica e social, mas alerta que "a situação epidemiológica continua precária devido às novas variantes do coronavírus".

O Executivo suíço cedeu às pressões para antecipar a reabertura dos restaurantes, prevista originalmente para 1 de abril, e antecipou a data de retoma da atividade para 22 de março. No entanto, ao contrário do que pretendiam alguns cantões, manteve a proibição até essa data da reabertura de esplanadas.

A 12 de março a situação será reavaliada e será analisado também o fim da imposição do recurso ao teletrabalho nas atividades que o permitam.

A Suíça registou esta quarta-feira 1.343 novos casos e 16 mortes.

A autoridade federal de saúde do país definiu como metas para um maior alívio das restrições que a taxa de positividade dos testes seja inferior a 5%, menos de 250 doentes internados em unidades de cuidados intensivos e uma taxa de reprodução, o R(t), inferior a 1 na semana anterior.

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