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Síria: Unicef exige cessar-fogo para assistir milhares de crianças obrigadas a fugir

Fundo das Nações Unidas revelou que mais de 6.500 crianças foram forçadas a abandonar as suas casas por causa de combates no noroeste do país.

A Unicef alertou este sábado que mais de 6.500 crianças foram forçadas a abandonar as suas casas por causa de combates no noroeste da Síria, exigindo um cessar-fogo para lhes dar ajuda humanitária.

"A crise no noroeste da Síria está tornar-se num problema de proteção das crianças com uma dimensão sem precedentes", afirmou em comunicado a diretora executiva do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), Henrietta Fore.

Com a fuga destas crianças, sobe para mais de 300 mil o número de menores que tiveram que abandonar as suas casas no noroeste do país.

Ao todo, "1,2 milhões de crianças vivem em situação de necessidade aguda, com falta de alimentos, água e medicamentos", acrescentou Fore.

O acesso a serviços básicos é "muito limitado ou não existe", apontou Henrietta Fore, com as famílias de deslocados a procurarem refúgio em escolas, mesquitas, prédios em construção ou lojas, quando não estão ao relento, "suportando chuva intensa e um frio gelado".

Segundo a Unicef, das 900 crianças que morreram no último ano por causa da guerra na Síria, 75% vivia no noroeste, onde a cidade de Idlib é a mais afetada.

As 10 lições de Zaluzhny (I)

O poder não se mede em tanques ou mísseis: mede-se em espírito. A reflexão, com a assinatura do general Zaluzhny, tem uma conclusão tremenda: se a paz falhar, apenas aqueles que aprendem rápido sobreviverão. Nós, europeus aliados da Ucrânia, temos de nos apressar: só com um novo plano de mobilidade militar conseguiríamos responder em tempo eficaz a um cenário de uma confrontação direta com a Rússia.

Cuidados intensivos

Loucuras de Verão

Até porque os primeiros impulsos enganam. Que o diga o New York Times, obrigado a fazer uma correcção à foto de uma criança subnutrida nos braços da sua mãe. O nome é Mohammed Zakaria al-Mutawaq e, segundo a errata do jornal, nasceu com problemas neurológicos e musculares.