NEWSLETTER EXCLUSIVA PARA ASSINANTES Para que não lhe escape nada, todos os meses o Diretor da SÁBADO faz um resumo sobre o que de melhor aconteceu no mês anterior.
Depois de cinco dias de violência nas ruas da Catalunha e de Barcelona, manifestantes rumaram ao Tribunal Superior de Justiça acompanhados por cordões policiais.
E ao sexto dia de protestos, a Catalunha acalmou. As manifestações independentistas contra a condenação de políticos pelo envolvimento na tentativa de revolta de 2017 foi marcada por uma marcha em direção à sede do Tribunal Superior de Justiça da Catalunha, onde grupos estão cercados por cordões policiais que evitam os confrontos dos últimos dias.
De acordo com o Serviço de Emergências Médicas espanhol, 182 pessoas foram atendidas por ferimentos das manifestações, 152 delas em Barcelona – o palco central dos protestos. Nos últimos cinco dias, o organismo atendeu um total de 576 pessoas e pelo menos 83 pessoas foram detidas pelos distúrbios.
"Fora as forças de ocupação" e "Somos pessoas de paz", são algumas das palavras de ordem que as cerca de seis mil pessoas concentradas, segundo a Guarda Urbana, estão a gritar em frente a um forte dispositivo policial.
A Arran, organização de jovens da esquerda catalã independentista, havia marcado uma concentração de protesto com início às 18h00 (17h00 em Lisboa), na Praça de Urquinaona, no centro de Barcelona, para exigir a demissão do conselheiro (ministro regional) Miquel Buch, que acusam de meter a polícia regional (Mossos d'Esquadra) às ordens da Polícia Nacional espanhola.
Outras organizações separatistas estão a dar o seu apoio a esta concentração, nomeadamente os CDR (Comités de Defesa da República), que defendem a proclamação da República catalã através da "desobediência civil pacífica e não violenta", e a ANC (Assembleia Nacional Catalã), uma organização cívica com o objetivo de alcançar a independência política da Catalunha.
Nos dias anteriores também foram convocadas manifestações "pacíficas" no final da tarde que depois de acabarem, no início da noite, foram seguidas por confrontos violentos entre grupos de jovens encapuçados e a polícia.
A Guarda Urbana de Barcelona publicou uma mensagem na rede social Twitter a recomendar aos comerciantes para baixarem as persianas esta tarde, antes do início da concentração.
Os grupos radicais separatistas têm aumentado o seu grau de violência contra a polícia catalã, transformando nos últimos cinco dias o centro de Barcelona num campo de batalha com várias avenidas cortadas e fogueiras em vários locais.
Os movimentos de protesto começaram na segunda-feira, depois ser conhecida a sentença contra os principais políticos catalães responsáveis pela tentativa de independência, em outubro de 2017.
Os juízes decidiram condenar nove deles a penas até 13 anos de prisão, por delitos de sedição e peculato. Depois do anúncio da sentença, os independentistas fizeram cortes de estradas e de vias de caminho-de-ferro um pouco por toda a Catalunha.
Sexto dia de protestos na Catalunha com marcha rumo ao Tribunal de Justiça
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Chamar a este projeto de “corredor da paz” enquanto se inscreve o nome de Trump é uma jogada de comunicação que consolida a sua imagem como mediador global da paz.
Cuidarmos de nós não é um luxo ou um capricho. Nem é um assunto que serve apenas para uma próxima publicação numa rede social. É um compromisso com a própria saúde, com a qualidade das nossas relações e com o nosso papel na comunidade.
Imaginemos que Zelensky, entre a espada e a parede, aceitava ceder os territórios a troco de uma ilusão de segurança. Alguém acredita que a Rússia, depois de recompor o seu exército, ficaria saciada com a parcela da Ucrânia que lhe foi servida de bandeja?