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Sete operações de socorro no Mediterrâneo resgatam 500 pessoas

27 de setembro de 2015 às 11:57
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Este domingo, 17 refugiados sírios morreram quando o bote pneumático afundou em águas turcas, no Mar Egeu

Sete operações de resgate foram lançadas nas últimas 24 horas no Mediterrâneo, das quais quatro já foram concluídas e um total de 500 pessoas resgatadas até ao momento, anunciaram hoje a guarda marítima italiana.

"No dia de sábado houve calma, mas depois houve mais movimento. Tivemos a intervenção de um navio dos Médicos Sem Fronteiras (MSF), das suas unidades da guarda marítima, um navio da marinha italiana e um navio que faz parte da força da União Europeia no Mediterrâneo (NAVFOR MED)", indicou um porta-voz.

A operação da União Europeia no Mediterrâneo, lançada em Junho, possui quatro navios, entre os quais um porta-aviões italiano, quatro aviões, e 1.318 militares provenientes de 22 países europeus.

A fragata alemã Werra (na foto), ajudada pelo navio dos MSF, resgatou no sábado cerca de 140 pessoas, das quais 42 mulheres e duas criança, segundo um repórter fotográfico da agência AFP.

Os imigrantes, essencialmente originários da Nigéria, Gana, Senegal e Serra Leoa, tinham partido da Líbia há três dias, quando foram resgatados a 80 quilómetros ao norte da costa daquele país.

De acordo com a agência EFE, um total de 17 refugiados sírios morreram este domingo quando o bote pneumático afundou em águas turcas, no Mar Egeu, informaram as autoridades turcas.

As autoridades marítimas da Turquia ainda conseguiram salvar 20 pessoas e resgatar os corpos dos migrantes que se afogaram.

As 10 lições de Zaluzhny (I)

O poder não se mede em tanques ou mísseis: mede-se em espírito. A reflexão, com a assinatura do general Zaluzhny, tem uma conclusão tremenda: se a paz falhar, apenas aqueles que aprendem rápido sobreviverão. Nós, europeus aliados da Ucrânia, temos de nos apressar: só com um novo plano de mobilidade militar conseguiríamos responder em tempo eficaz a um cenário de uma confrontação direta com a Rússia.