As deslocações do chanceler alemão, Olaf Scholz, e de vários ministros de e para seis jogos do Euro2024 custou aos contribuintes germânicos 531 mil euros. A oposição tece duras críticas à utilização dos dinheiros públicos.
O governo alemão gastou mais de meio milhão de euros de dinheiros públicos em voos de e para seis jogos do Euro2024, segundo dados divulgados pelo Ministério da Defesa germânico. A oposição critica duramente a despesa considerando que o governo está "completamente fora da realidade".
De acordo com os dados oficiais, os voos em jatos do Ministério da Defesa para transportar o chanceler, Olaf Scholz, e vários dos seus principais ministros de e para seis partidas do torneio tiveram um custo total de 531 mil euros.
"Quem gasta mais de meio milhão de euros em seis viagens de negócios ou é completamente irresponsável ou perdeu a noção da realidade", declarou Sören Pellmann, deputado do partido de esquerda Die Linke, ao jornal Die Welt.
O voo mais caro transportou Scholz, o ministro da Saúde e respetivo "staff" para o Alemanha-Hungria, em Estugarda. O custo? 114.487 euros.
O mais barato, que custou cerca de 55 mil euros, foi uma deslocação de Frankfurt para Berlim, passando por Munique, do ministro da Administração Interna, que tinha assistido ao Alemanha-Escócia.
Também a ministra dos Negócios Estrangeiros, Annalena Baerbock, usou um avião do governo para voar de Frankfurt para o Luxemburgo após assistir a um jogo da seleção alemã. Baerbock, dos Verdes, foi fortemente criticada por elementos do FDP, partido que integra a coligação governamental.
?
O governo alemão limitou-se a responder que os voos estavam em linha "com as práticas habituais".
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Para poder votar newste inquérito deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
O espaço lusófono não se pode resignar a ver uma das suas democracias ser corroída perante a total desatenção da opinião pública e inação da classe política.
É muito evidente que hoje, em 2025, há mais terraplanistas, sim, pessoas que acreditam que a Terra é plana e não redonda, do que em 1925, por exemplo, ou bem lá para trás. O que os terraplanistas estão a fazer é basicamente dizer: eu não concordo com o facto de a terra ser redonda.
O regresso de Ventura ao modo agressivo não é um episódio. É pensado e planeado e é o trilho de sobrevivência e eventual crescimento numa travessia que pode ser mais longa do que o antecipado. E que o desejado. Por isso, vai invocar muitos salazares até lá.