O rei saudita, Salman bin Abdelaziz, comunicou a Mike Pompeo o compromisso de fazer uma investigação "completa, transparente e oportuna" sobre o desaparecimento de Jamal Khashoggi.
O rei saudita, Salman bin Abdelaziz, comunicou hoje ao secretário de Estado norte-americano, Mike Pompeo, o compromisso de fazer uma investigação "completa, transparente e oportuna" sobre o desaparecimento do jornalista sauditaJamal Khashoggi, indicou o Departamento de Estado.
A porta-voz do Departamento de Estado norte-americano, Heather Nauert, escreveu na rede social Twitter que Pompeo aagradeceu ao rei Salman a conversa que mantiveram hoje em Riad sobre assuntos regionais e bilaterais e o seu "compromisso de apoiar uma investigação completa, transparente e oportuna" sobre o desaparecimento de Khashoggi.
Today in #Riyadh ?@SecPompeo? met with Saudi Arabia’s King Salman to discuss regional & bilateral issues. He also thanked the King for his commitment to supporting a thorough, transparent & timely investigation of #JamalKhashoggi ‘s disappearance. pic.twitter.com/EC1rDSxLXr
O jornalista, ex-director-geral do grupo de comunicação Al-Arab Media Group e colunista do diário norte-americano The Washington Post, desapareceu há duas semanas depois de ter entrado no consulado da Arábia Saudita em Istambul.
As investigações na Turquia apontam para que Khashoggi, exilado desde 2017, tenha sido assassinado no interior do consulado saudita, o que as autoridades do país rejeitam.
Pompeo chegou hoje à Arábia Saudita, enviado pelo Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, para abordar o assunto directamente com as autoridades sauditas.
Embora inicialmente Trump se tenha mostrado muito duro com o Governo saudita pela ausência de uma resposta convincente sobre o paradeiro do jornalista, na segunda-feira começou a baixar o tom, sublinhando que, numa conversa que teve com o monarca, este lhe negou ter tido conhecimento desse assunto.
E lançou também a ideia de que Khashoggi possa ter sido vítima de "assassinos por conta própria".
Na reunião de hoje, o rei Salman esteve rodeado da sua cúpula de Governo: o príncipe saudita e ministro do Interior, Abdulaziz bin Saud bin-Nayef, o ministro dos Negócios Estrangeiros, Adel al-Yubeir, e Khaled bin Salman, irmão do príncipe herdeiro e embaixador saudita em Washington.
O desaparecimento do jornalista, crítico moderado do regime saudita, aumentou a pressão sobre o reino por parte da comunidade internacional.
Vários órgãos de comunicação decidiram boicotar um importante fórum para investidores que está previsto realizar-se na Arábia Saudita entre 23 e 25 de outubro, uma decisão secundada por executivos de várias multinacionais.
A Arábia Saudita só recebeu o tradicional apoio de países árabes como o Egipto, a Jordânia e o Sudão.
Sauditas dispostos a "investigação transparente" sobre Khashoggi
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