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Ryanair aceita negociar com sindicatos para evitar greve dos pilotos

A companhia aérea irlandesa quer evitar as greves agendadas em vários pontos da Europa, nos próximos dias, incluindo Portugal.

A companhia aérea de baixo custo irlandesa informou hoje que se propôs negociar com os representantes sindicais dos pilotos, reconhecendo-os pela primeira vez, para evitar as greves agendadas em vários pontos da Europa, nos próximos dias, incluindo Portugal.

Em comunicado, o administrador Michael O’Leary indicou que enviou cartas para explicar a decisão aos grupos de pilotos em Portugal, Espanha, Alemanha, Itália, Reino Unido e Irlanda convidando-os a dialogar com a empresa.

"A Ryanair vai mudar a antiga política de não reconhecer os sindicatos para evitar ameaças de transtorno para os clientes durante a semana do Natal", assinala.

Os pilotos e o pessoal de cabina em Itália têm prevista para hoje uma paralisação de quatro horas e um grupo de pilotos em Portugal e na Irlanda convocaram uma greve de 24 horas para a próxima quarta-feira, dia 20 de Dezembro.

Pilotos de Espanha e Alemanha também votaram a favor de outras "acções de força" apesar de não terem divulgado detalhes sobre as formas de luta que pretendem adoptar além da greve.

"A Ryanair pede agora a todos estes pilotos para cancelarem as greves convocadas para quarta-feira, dia 20 de Dezembro, para que os nossos clientes possam viajar durante a altura do Natal sem preocupações", indica o documento da companhia.

Se a "melhor forma" para conseguir que a época festiva decorra sem incidentes é "negociar com os nossos pilotos através das estruturas sindicais, estamos dispostos a faze-lo", sublinha O’Leary.

As 10 lições de Zaluzhny (I)

O poder não se mede em tanques ou mísseis: mede-se em espírito. A reflexão, com a assinatura do general Zaluzhny, tem uma conclusão tremenda: se a paz falhar, apenas aqueles que aprendem rápido sobreviverão. Nós, europeus aliados da Ucrânia, temos de nos apressar: só com um novo plano de mobilidade militar conseguiríamos responder em tempo eficaz a um cenário de uma confrontação direta com a Rússia.