"É uma linha política de vistas curtas e até mesmo perigosa que se arrisca a minar a estabilidade [em todo o mundo]", afirmou o ministro dos Negócios Estrangeiros russo
O ministro dos Negócios Estrangeiros russo acusou hoje Washington de realizar uma política perigosa e míope, após a promulgação pelo presidente Donald Trump de novas sanções contra a Rússia.
"É uma linha política de vistas curtas e até mesmo perigosa que se arrisca a minar a estabilidade [em todo o mundo]", afirmou o ministro num comunicado hoje divulgado e citado pela agência France Presse.
O ministro acrescentou que Moscovo já demonstrou que não deixará sem resposta "actos hostis", reservando o "direito de outras medidas de represália".
O responsável pela diplomacia russa apelou a Washington para entender que "nenhuma ameaça nem tentativa de pressão forçará a Rússia a mudar a sua política ou a sacrificar" os seus interesses.
De acordo com o comunicado, a Rússia está "aberta à cooperação com os Estados Unidos nas áreas que considera úteis" para a segurança internacional, nomeadamente no que respeita a conflitos regionais.
"Mas uma cooperação frutuosa só é possível se os políticos em Washington pararem de olhar para o mundo através do prisma (...) da 'exclusividade norte-americana", acrescenta o comunicado do Ministério dos Negócios Estrangeiros.
O Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, promulgou hoje, apesar das suas reservas, as novas sanções económicas contra a Rússia, aprovadas pelo Congresso para punir Moscovo pela ingerência nas eleições presidenciais norte-americanas, anunciou a Casa Branca.
Tais sanções, que surgem também em consequência da anexação da Crimeia e devido a ingerência russa na Ucrânia, incidem nomeadamente sobre o sector energético russo.
Além de uma resposta imediata das autoridades russas, elas provocaram igualmente críticas no interior da União Europeia, que teme pelo seu abastecimento de gás e condena uma acção unilateral.
O diploma inclui ainda sanções contra o Irão e a Coreia do Norte.
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A condenação do CSMP assenta na ultrapassagem das limitações estatutárias quanto à duração dos mandatos e na ausência de fundamentos objetivos e transparentes nos critérios de avaliação, ferindo princípios essenciais de legalidade e boa administração.
A frustração gera ressentimento que, por sua vez, gera um individualismo que acharíamos extinto após a grande prova de interdependência que foi a pandemia da Covid-19.