Sábado – Pense por si

Roman Abramovich está a mediar as negociações entre Ucrânia e Rússia

O presidente do Chelsea aceitou o pedido de Kiev para mediar a reunião entre ucranianos e russos, avança o The Jewish News.

O russo Roman Abramovich, dono do clube de futebol britânico Chelsea, está esta segunda-feira na Bielorrússia a ajudar nas negociações entre a Rússia e a Ucrânia, num esforço para mediar o conflito, de acordo com o jornalThe Jewish News.

Um assessor do multimilionário confirmou ao jornal israelita que a Ucrânia tinha pedido a Abramovich que ajudasse a mediar as conversações. O russo tem sido amplamente criticado por não ter condenado a invasão da Ucrânia por Moscovo. Um assessor de Roman Abromavich afirmou ao jornal britânico The Guardian: "Confirmo que Roman Abramovich foi contactado pelos ucranianos para apoiar um compromisso de paz e que está a desenvolver esforços nesse sentido desde então".

O convite a Abramovich partiu do realizador ucraniano Alexander Rodnyansky que confirmou estar ativamente à procura de russos que possam ajudar "a encontrar uma solução pacífica" para a guerra em solo ucraniano. Os dois conhecem-se devido à ascendência judia, tendo utilizado a comunidade religiosa como forma de contactar com o presidente do Chelsea. "Não sei se a participação dele vai ter efeito ou não, mas eu estou em contacto com o pessoal de Zelensky e sei que eles estão gratos pelos esforços", sublinha o realizador.

Abramovich tem uma relação pessoal com Vladimir Putin, tendo os dois estado juntos em diversas ocasiões.

Já começaram as negociações entre Kiev e Moscovo na fronteira entre a Ucrânia e a Bielorrússia, revelam os meios de comunicação bielorrussos. O alegado objetivo das conversações é conseguir o "cessar-fogo".

Artigos Relacionados
No país emerso

Por que sou mandatária de Jorge Pinto

Já muito se refletiu sobre a falta de incentivos para “os bons” irem para a política: as horas são longas, a responsabilidade é imensa, o escrutínio é severo e a remuneração está longe de compensar as dores de cabeça. O cenário é bem mais apelativo para os populistas e para os oportunistas, como está à vista de toda a gente.