O jovem de 20 anos foi abatido por atiradores de elite do Batalhão de Operações Especiais da Polícia Militar. Autocarro tinha 37 pessoas a bordo.
O jovem de 20 anos que foi morto após sequestrar 37 pessoas num autocarro no Estado brasileiro doRio de Janeiro, esta terça-feira, estava em "surto psicótico". O diagnóstico foi feito pela psicóloga que acompanhou a missão, coordenada pelo comandante do Batalhão de Operações Especiais da Polícia Militar (Bope).
De acordo com o tenente-coronel Maurílio Nunes, responsável pela operação, as negociações por telefone com o sequestrador não avançaram, tendo a psicóloga presente no local identificado no jovem um perfil psicótico, o que, segundo o tenente-coronel, levou a polícia a iniciar uma "negociação tática" que culminou nos disparos fatais. O sequestro dos passageiros de um autocarro na ponte que liga a cidade brasileira do Rio de Janeiro e Niterói começou pelas 6 horas locais (10 horas em Portugal continental) e terminou cerca das 9 horas locais (13 horas em Portugal continental) com a morte do suspeito. As autoridades confirmaram que o suspeito saiu do autocarro e foi baleado às 09h04 horas locais, por atiradores de elite. O suspeito foi ainda assistido, sem sucesso, por médicos no local.
"Ele [o sequestrador] alegou que se iria atirar da ponte, estava difícil manter a negociação. Ele saiu do autocarro e apontou a arma a uma vítima. Sempre tomámos por princípio de que a arma era real. O autocarro tinha garrafas com gasolina penduradas e ele tinha um isqueiro, então a ameaça era real. A negociação passou para tática, comandada por mim", acrescentou Maurílio Nunes, citado pelaAgência Brasil.
Ainda não há informações detalhadas sobre a motivação do sequestrador, mas as autoridades disseram que todos os ocupantes do veículo, incluindo o motorista, foram resgatados sem ferimentos. A Polícia Civil investiga agora se o jovem teve ajuda de alguém no planeamento ou execução do sequestro.
O governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, considerou um sucesso a operação que culminou na morte do sequestrador. "Tivemos de usar atiradores de elite para neutralizar um homem que ameaçava dezenas de vidas. Eu estive no local, subi ao autocarro e vi que havia um cheiro forte de gasolina. (...) Durante a negociação ele demonstrou uma perturbação mental e disse que queria parar o Estado. Vamos ouvir os reféns e familiares para entender o que o levou a praticar este ato", declarou Wilson Witzel em conferência de imprensa.
Rio de Janeiro. Sequestrador de autocarro sofreu surto psicótico
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