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Reino Unido regressa ao programa Erasmus em 2027

Um acordo alcançado com Bruxelas abriu caminho à participação dos estudantes britânicos no programa a partir de janeiro de 2027.

O Reino Unido prepara-se para reintegrar o programa europeu de intercâmbio universitário Erasmus, do qual saiu há quase cinco anos na sequência do Brexit, relataram esta terça-feira os meios de comunicação britânicos.

Reino Unido regressa ao programa Erasmus em 2027
Reino Unido regressa ao programa Erasmus em 2027 EPA/ANDY RAIN

Londres poderá fazer este anúncio de regresso ao Erasmus já na quarta-feira, no âmbito do novo reinício ("reset") com a União Europeia regularmente referido pelo primeiro-ministro trabalhista Keir Starmer, para dissipar as mágoas do Brexit, segundo o The Times, The Guardian e a BBC.

Um acordo alcançado com Bruxelas abriu caminho à participação dos estudantes britânicos no programa a partir de janeiro de 2027, segundo estes meios de comunicação.

O Reino Unido saiu do Erasmus, no qual participava desde 1987, quando deixou a UE no início de 2021. Esta decisão provocou consternação entre os estudantes e os agentes do ensino superior no Reino Unido.

Um porta-voz limitou-se a dizer que o governo britânico não queria "comentar discussões em curso", mas a notícia foi rapidamente bem recebida por universidades britânicas e pelo terceiro partido político do país, os Liberais Democratas (pró-europeus), que veem nisso "um primeiro passo crucial" para uma relação mais estreita com a UE.

A lagartixa e o jacaré

Dez observações sobre a greve geral

Fazer uma greve geral tem no sector privado uma grande dificuldade, o medo. Medo de passar a ser olhado como “comunista”, o medo de retaliações, o medo de perder o emprego à primeira oportunidade. Quem disser que este não é o factor principal contra o alargamento da greve ao sector privado, não conhece o sector privado.

Adeus, América

Há alturas na vida de uma pessoa em que não vale a pena esperar mais por algo que se desejou muito, mas nunca veio. Na vida dos povos é um pouco assim também. Chegou o momento de nós, europeus, percebermos que é preciso dizer "adeus" à América. A esta América de Trump, claro. Sim, continua a haver uma América boa, cosmopolita, que gosta da democracia liberal, que compreende a vantagem da ligação à UE. Sucede que não sabemos se essa América certa (e, essa sim, grande e forte) vai voltar. Esperem o pior. Porque é provável que o pior esteja a chegar.