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Reino Unido ou paga para sair ou sofre cortes, avisa UE

10 de maio de 2017 às 21:15
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Negociador da Comissão Europeia, Michel Barnier, garante querer evitar medida radical

O negociador da Comissão Europeia para o Brexit, Michel Barnier, garantiu esta quarta-feira que caso o Reino Unido não pague para sair da UE "a única opção será cortar os programas pela base", numa alusão aos projectos conjuntos já orçamentados pela organização.

Michel Barnier, que disse pretender evitar essa situação, compareceu perante a Comissão mista Congresso Senado para a União Europeia (UE), onde explicou o processo do Brexit.

O funcionário europeu defendeu uma saída "ordenada" - em Março de 2019 -, segundo o artigo 50.º da União, atendendo às futuras relações entre as duas partes. Considerou ainda tratar-se de um período "brevíssimo" para a negociação e que pretende garantir um acordo com os britânicos antes de Outubro ou Novembro de 2018.

Barnier também reconheceu que a saída do Reino Unido do espaço da União Europeia vai suscitar diversas incertezas, em particular para os 3,2 milhões de cidadãos europeus que vivem no Reino Unido e os 1,2 milhões de britânicos que permanecem nos diversos Estados-membros da UE.  "Temos de encontrar com os britânicos um acordo para manter o estatuto destas pessoas", defendeu.

As 10 lições de Zaluzhny (I)

O poder não se mede em tanques ou mísseis: mede-se em espírito. A reflexão, com a assinatura do general Zaluzhny, tem uma conclusão tremenda: se a paz falhar, apenas aqueles que aprendem rápido sobreviverão. Nós, europeus aliados da Ucrânia, temos de nos apressar: só com um novo plano de mobilidade militar conseguiríamos responder em tempo eficaz a um cenário de uma confrontação direta com a Rússia.