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Quinto debate dos candidatos democratas à Casa Branca marcado por ataques a Trump

21 de novembro de 2019 às 10:24
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"Não podemos ser consumidos por Donald Trump", disse Bernie Sanders, alertando para o risco de os democratas perderem as eleições no próximo ano.

O quinto debate entre os candidatos democratas à Casa Branca ficou marcado na quarta-feira pela unânime oposição ao presidente norte-americano, o republicano Donald Trump, atualmente alvo de um processo de destituição.

"Não podemos ser consumidos por Donald Trump", advertiu o senador Bernie Sanders, nos primeiros momentos do debate, alertando para o risco de os democratas perderem as eleições no próximo ano.

Horas depois de o embaixador dos EUA na União Europeia, Gordon Sondland, ter afirmado no Congresso que pressionou o Governo da Ucrânia a investigar as atividades da família de Joe Biden, por "instruções expressas" de Donald Trump, os candidatos democratas não pouparam críticas ao chefe de Estado.

"Temos de estabelecer o princípio de que ninguém vai estar acima da lei", disse a senadora Elizabeth Warren, considerando já ter visto o suficiente que justifique a destituição de Trump.

Sanders apontou que o presidente norte-americano "não é apenas um mentiroso patológico", como o "presidente mais corrupto da história do país", defendendo que "deve ser processado como qualquer outro indivíduo".

Por sua vez, senadora Kamala Harris sublinhou que o embaixador dos EUA na União Europeia revelou "uma administração corrupta" e exigiu a mesma justiça para todos.

"Achamos que o Donald Trump é um problema. Não. É um sintoma, não uma doença", disse sua vez o empresário Andrew Yang.

O ex-vice-presidente Joe Biden fez duas promessas caso chegue ao poder: travar a venda de armas à Arábia Saudita e responsabilizar o príncipe herdeiro pelo homicídio do jornalista Jamal Khashoggi.

Biden também considerou que a ONU deve condenar a China por manter detidos cerca de um milhão de uigures em centros de doutrinação política em Xinjiang e por não ter cumprido os seus compromissos com Hong Kong.

As 10 lições de Zaluzhny (I)

O poder não se mede em tanques ou mísseis: mede-se em espírito. A reflexão, com a assinatura do general Zaluzhny, tem uma conclusão tremenda: se a paz falhar, apenas aqueles que aprendem rápido sobreviverão. Nós, europeus aliados da Ucrânia, temos de nos apressar: só com um novo plano de mobilidade militar conseguiríamos responder em tempo eficaz a um cenário de uma confrontação direta com a Rússia.