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Quatro soldados norte-americanos morreram durante treino na Lituânia 

Débora Calheiros Lourenço
Débora Calheiros Lourenço 26 de março de 2025 às 18:10
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Os soldados norte-americanos tinham sido dados como desaparecidos na terça-feira em Pabrade, uma cidade localizada a menos de dez quilómetros da fronteira com a Bielorrússia. 

O secretário-geral da NATO, Mark Rutte, confirmou esta quarta-feira, 26, que quatro soldados norte-americanos que desapareceram durante uma ação de treino da Lituânia estão mortos, no entanto ainda não são conhecidos os detalhes. 

Mindaugas Kulbis/ AP

"Estas ainda são as primeiras notícias, não sabemos os detalhes. Estas são notícias realmente terríveis e os nossos pensamentos estão com as famílias e entes queridos", disse Rutte aos jornalistas em Varsóvia, Polónia.   

A Divisão de Relações Públicas do Exército dos Estados Unidos na Europa e África, localizada na Alemanha, referiu que "os soldados, todos da 1ª Brigada, 3ª Divisão de Infantaria, estavam a realizar treinamento táticos programado no momento do incidente". 

Ainda assim as autoridades lituanas desmentiram Mark Rutte referindo que não existem provas de que os quatro soldados tenham realmente morrido. "Até ao momento, não existem provas ou informações que confirmem a morte dos militares", escreveram as Forças Armadas da Lituânia no X, referindo também que está em curso uma operação de busca e salvamento.  

A emissora pública lituana avançou que os quatro soldados e o veículo do exército dos Estados Unidos foram dados como desaparecidos na tarde de terça-feira durante um exercício no campo de treinamento General Silvestras Žukauskas em Pabrade, uma cidade localizada a menos de dez quilómetros da fronteira com a Bielorrússia.  

Apesar de ainda não serem conhecidos pormenores sobre o sucedido, os países bálticos da Lituânia, Letónia e Estónia, ex-membros da URSS, são atualmente membros da NATO o que faz com que mantenham alguma tensão com a Rússia e com a Bielorrússia, um importante aliado russo. As relações tornaram-se ainda mais distantes após a invasão da Ucrânia em fevereiro de 2022.  

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