A posição foi revelada em conferência de imprensa pelo responsável pela Organização dos socialistas, José Luis Ábalos, que acusou o chefe do executivo regional, Carles Puigdemont, de ter feito uma oferta de diálogo "enganadora" e de, "mais uma vez", ter sido "pouco claro" e de não ter clarificado se declarou ou não a independência.
Ábalos avançou que, quando forem conhecidas as medidas, o PSOE determinará se o apoio socialista é "absoluto, relativo ou em que grau" e defendeu que a aplicação do artigo 155.º seja "muito, muito limitada".
O Governo espanhol marcou uma reunião extraordinária para este sábado propor medidas concretas para assumir o controlo da Catalunha, depois de rejeitar esta manhã uma nova ameaça do executivo regional de formalizar a declaração de independência.
Madrid convocou para este Conselho de Ministros para "continuar os trâmites previstos no artigo 155 da Constituição para restaurar a legalidade no autogoverno da Catalunha".
O Governo espanhol explicou que nessa reunião irá tomar "as medidas que serão levadas ao senado [câmara alta] a fim de proteger os interesses gerais dos espanhóis, entre eles os dos cidadãos da Catalunha, e restaurar a ordem constitucional na Comunidade Autónoma".
Esta foi a resposta a uma carta recebida ao início da manhã onde o presidente do Governo catalão continuava a insistir que "a suspensão [da declaração de independência] continua em vigor" e ameaçava votar formalmente essa independência no parlamento regional no caso de Madrid avançar com a suspensão da autonomia regional.