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Protestos na Venezuela fazem mais um morto

Anderson Enrique Dugarte, de 32 anos, morreu na quarta-feira, no hospital universitário de Los Andes

A morte de uma pessoa na quarta-feira elevou para 46 o número de vítimas mortais nos protestos contra e a favor do Presidente Nicolas Maduro, que se intensificaram desde o início de Abril. O ministro do Interior e Justiça venezuelano, Nestor Reverol, indicou que Anderson Enrique Dugarte, de 32 anos, morreu na quarta-feira, no hospital universitário de Los Andes, onde estava hospitalizado há três dias, depois de ter sido alvejado na cabeça.

Reverol acrescentou que a vítima, um moto-taxista (taxista em motocicleta), foi assassinada por um franco-atirador, quando transportava uma pessoa e numa altura em que decorria uma manifestação da oposição, no estado venezuelano de Mérida, a 670 quilómetros a sudoeste de Caracas.

Em declarações à televisão estatal venezuelana, Nestor Reverol responsabilizou a oposição pela morte e informou que está também hospitalizado, em estado crítico, um estudante da universidade de Los Andes, Fredylan Alvarez Jauregui, ferido durante o mesmo protesto.

Em Chacao (leste), as autoridades municipais confirmaram a morte, na quarta-feira, de uma pessoa, durante uma marcha em Caracas. Miguel Castillo Bracho, de 27 anos, era jornalista e, de acordo com a polícia, foi atingido por uma pequena esfera metálica que se alojou no ventrículo esquerdo do coração.

Vários manifestantes opositores responsabilizaram a Guarda Nacional Bolivariana (polícia militar) por aquela morte.

De acordo com dados oficiais, 38 pessoas morreram até agora na Venezuela.

Na terça-feira, o Observatório Venezuelano de Conflituosidade Social divulgou que, entre 1 de Abril e 7 de Maio, pelo menos 44 pessoas morreram na sequência dos protestos.

As 10 lições de Zaluzhny (I)

O poder não se mede em tanques ou mísseis: mede-se em espírito. A reflexão, com a assinatura do general Zaluzhny, tem uma conclusão tremenda: se a paz falhar, apenas aqueles que aprendem rápido sobreviverão. Nós, europeus aliados da Ucrânia, temos de nos apressar: só com um novo plano de mobilidade militar conseguiríamos responder em tempo eficaz a um cenário de uma confrontação direta com a Rússia.