Aga Khan, cuja cidadania portuguesa lhe foi atribuída em 2019, foi considerado um dos homens mais ricos do mundo. Era líder dos muçulmanos xiitas ismailis.
Morreu esta terça-feira (4), em Lisboa, o príncipe Karim Aga Khan, aos 88 anos, informou a Imamat Ismaili. O seu sucessor será conhecido em breve, indica a comunidade.
"Sua Alteza, o príncipe Karim Al-Hussaini, Aga Khan IV, 49º Imã hereditário dos muçulmanos xiitas ismaelitas e descendente direto do Profeta Maomé (a paz esteja com ele), faleceu pacificamente em Lisboa, a 4 de fevereiro de 2025, com 88 anos, rodeado pela sua família", lê-se numa nota publicada na rede social X pela Aga Khan Development Network.
Aga Khan, cuja cidadania portuguesa lhe foi atribuída em 2019, foi fundador e presidente da Rede Aga Khan para o Desenvolvimento (AKDN), com sede em Lisboa, e líder dos muçulmanos xiitas ismailis. Era, por isso, conhecido pelos seus projetos de apoio aos mais desfavorecidos.
Além disso, era considerado um dos homens mais ricos do mundo. Segundo a agência noticiosa Reuters, a sua fortuna estava avaliada entre os €770 milhões e os €12,5 mil milhões.
Em 2017, recebeu o título de doutor Honoris Causa pela Universidade Nova de Lisboa, cerimónia esta que foi presidida pelo Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa. Foi, aliás, neste evento, que referiu que se "sentia em casa" cada vez que visitava Portugal. Além disso, foi também condecorado com o Grã-Cruz da Ordem da Liberdade.
Nasceu na Suíça, em 1936, e seguiu os estudos no Quénia e nos Estados Unidos. Possuia ligações a vários países, mas foi em Portugal que escolheu morar.
O que vier a acontecer na Faixa de Gaza moldará o futuro da Democracia, do Estado de Direito e dos direitos humanos no Mundo.
Brigitte e Emmanuel nada têm a ganhar com este processo que empestará ainda mais a atmosfera tóxica que rodeia o presidente, condenado às agruras políticas de um deplorável fim de mandato
A venda do Novo Banco culmina num prémio milionário à rapina que empobrece Portugal.
Esta ignorância velha e arrastada é o estado a que chegámos, mas agora encontrou um escape. É preciso que a concorrência comece a saber mais qualquer coisa, ou acabamos todos cidadãos perdidos num qualquer festival de hambúrgueres
