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Governo húngaro começou a sua presidência rotativa da União Europeia a 1 de julho. Reuniões que Orbán manteve na Rússia e China não caíram bem em Bruxelas e esta foi a resposta europeia.
Os principais responsáveis da União Europeia (UE) vão faltar às reuniões informais organizadas pela Hungria, no âmbito da sua presidência europeia rotativa, que começou a 1 de julho. A decisão é uma resposta da UE aosencontros realizados pelo primeiro-ministro húngaro, Viktor Orbáncom os líderes da Rússia, China e outros países com vista à resolução do conflito na Ucrânia.
REUTERS/Yves Herman
Os líderes da UE não viram com bons olhos estas reuniões, já que o governo húngaro tem uma relação amigável com a Rússia e tem-se mostrado como bloqueador das decisões da UE de apoio à Ucrânia. Já se recusou a fornecer armas a Kiev para travar a invasão da Rússia e ameaçou bloquear a assistência financeira.
A decisão altamente incomum de fazer com que a presidente da Comissão Europeia e outros altos funcionários europeus boicotassem as reuniões foram tomadas "à luz dos recentes acontecimentos que marcaram o início da presidência húngara na UE [a realização destes encontros bilaterais]",publicou a porta voz da Comissão, Eric Mamer, na segunda feira na rede social X (antigo twitter).
O ministro dos Assuntos Europeus da Hungria, János Bóka, criticou a decisão da Comissão, afirmando que o órgão "não pode escolher as instituições e os Estados-Membros com quais deseja cooperar."
As visitas de Orbán a Moscovo e a Pequim, onde manteve diálogos com os líderes Vladimir Putin e Xi Jinping, irritou vários responsáveis europeus, que revelaram não ter sido informados com antecedência sobre os planos do governante húngaro e que o mesmo não estava agir em nome da União Europeia.
Numa entrevista ao jornal húngaroMagyar Nemzet,na segunda-feira, o diretor político de Orbán disse que o primeiro-ministro havia informado os líderes de outros países da UE "por escrito sobre as negociações, as experiências da primeira fase da missão de paz e as propostas húngaras".
O governo da Hungria há muito defende um cessar-fogo imediato e negociações de paz entre Moscovo e Kiev, mas não descreveu o que tais movimentos podem significar para a integridade territorial e a segurança futura da Ucrânia. Desde a invasão, a 24 de fevereiro de 2022, que Orbán tem mantido uma postura crítica da ajuda à Ucrânia e manteve laços com Vladimir Putin.
Após a viagem não anunciada de Orbán a Moscovo para conversas com Putin a 5 de julho, a primeira visita desse tipo de um chefe de estado ou governo da UE em mais de dois anos, Ursula von der Leyen acusou o primeiro-ministro húngaro de tentar tranquilizar o líder russo. Apresidente da Comissão Europeia escreveu no Xque "o apaziguamento não vai parar Putin. Apenas a unidade e a determinação irão abrir o caminho para uma paz abrangente, justa e duradoura na Ucrânia".
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