NEWSLETTER EXCLUSIVA PARA ASSINANTES Para que não lhe escape nada, todos os meses o Diretor da SÁBADO faz um resumo sobre o que de melhor aconteceu no mês anterior.
Adel Abdul Mahdi anunciou que vai apresentar a demissão ao parlamento para permitir que seja escolhido um novo governo.
O primeiro-ministro do Iraque, Adel Abdul Mahdi, anunciou esta sexta-feira que vai apresentar a demissão ao parlamento para permitir que seja escolhido um novo governo, avança a Reuters.
O anúncio surge na sequência de um pedido ao hemiciclo, esta sexta-feira, por parte do principal clérigo xiita do Iraque, o grande ayatollah Ali al-Sistani, para que fosse retirada a confiança ao primeiro-ministro. "O parlamento do qual o atual governo emergiu é chamado a reconsiderar a escolha que fez e a agir no interesse do Iraque, para preservar o sangue dos seus filhos e impedir que o país caia na violência, caos e destruição", indica o sermão de Sistani, figura tutelar da política iraquiana, lido em Karbala por um dos seus representantes, Ahmed al-Safi.
"Em resposta ao pedido, e para o facilitar o mais rápido possível, vou apresentar ao parlamento a minha demissão da liderança do atual governo", disse Abdul Mahdi em comunicado.
Na sequência deste anúncio, a multidão que se encontrava concentrada na praça Tahir, no centro de Bagdad, explodiu de alegria, referiu um jornalista da agência noticiosa AFP presente no local.
O Iraque tem sido palco de violentos protestos desde o início de outubro, quando começaram os protestos para pedir a "queda do regime". Esta quinta-feira, 40 manifestantes foram mortos pelas forças de segurança enquanto exigiam a resignação do governo.
As manifestações de protesto têm ocorrido sobretudo nas praças Tahrir e Khilani, na capital iraquiana, e nas províncias predominantemente xiitas do sul, contando com uma dura repressão das forças de segurança iraquianas.
Além dos perto de 400 mortos, fontes médicas e de segurança, dão conta de cerca de 15.000 feridos, na sua maioria manifestantes.
A contestação decorreu até agora em duas fases. A primeira, entre 1 e 6 de outubro provocou, segundo números oficiais, 157 mortos, quase todos manifestantes. A segunda começou no dia 23 à noite, por ocasião de uma importante peregrinação xiita.
Primeiro-ministro do Iraque demite-se na sequência de violentos protestos
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Para poder votar newste inquérito deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
O regresso de Ventura ao modo agressivo não é um episódio. É pensado e planeado e é o trilho de sobrevivência e eventual crescimento numa travessia que pode ser mais longa do que o antecipado. E que o desejado. Por isso, vai invocar muitos salazares até lá.
O espaço lusófono não se pode resignar a ver uma das suas democracias ser corroída perante a total desatenção da opinião pública e inação da classe política.
É muito evidente que hoje, em 2025, há mais terraplanistas, sim, pessoas que acreditam que a Terra é plana e não redonda, do que em 1925, por exemplo, ou bem lá para trás. O que os terraplanistas estão a fazer é basicamente dizer: eu não concordo com o facto de a terra ser redonda.