
Mohammed Allawi nomeado primeiro-ministro do Iraque
A escolha de uma personalidade para substituir Adel Abdul-Mahdi, que se demitiu no início de dezembro, arrastava-se há quase dois meses.
A escolha de uma personalidade para substituir Adel Abdul-Mahdi, que se demitiu no início de dezembro, arrastava-se há quase dois meses.
Desde outubro, já morreram 450 pessoas. Violência abrandou durante várias semanas, mas voltou a Bagdade e a várias cidades do país. O alvo das críticas é o governo.
A proposta segue agora para aprovação do primeiro-ministro, que já afirmou que a irá assinar. A presença das tropas no país fazia parte de um acordo para derrotar o Estado Islâmico.
Adel Abdul Mahdi anunciou que vai apresentar a demissão ao parlamento para permitir que seja escolhido um novo governo.
O ministro do petróleo da Arábia Saudita, Ali Al-Naimi, defendeu numa conferência nos EUA que os produtores com custos mais elevados têm que adaptar-se aos preços, cortando custos ou fechando.
A possibilidade de países como a Arábia Saudita e a Rússia estarem disponíveis para colaborar numa redução da oferta de petróleo no mercado está a levar as cotações do Brent a disparar 6%.
O petróleo que serve de referência a Portugal negoceia na casa nos 36 dólares por barril, e já atingiu o valor mais baixo desde Julho de 2004. A pressionar os preços estão os receios em torno do excesso de oferta no mercado.
O vice-primeiro-ministro iraquiano Rowsch Nuri Shaways defende que o país deve aumentar a produção e exportações de petróleo para compensar a queda de preços que levou as receitas do país com a matéria-prima a caírem mais de 50%.
O Iraque detém actualmente a quinta maior reserva mundial de petróleo e as exportações deverão alcançar os 3,3 milhões de barris por dia este ano. A OPEP continua a rejeitar fechar a torneira, o ministro iraniano do Petróleo disse que não vai haver nenhuma reunião de emergência do cartel.
O segundo maior produtor de petróleo do cartel defende que o preço justo do barril de petróleo oscila entre os 70 a 80 dólares e que a OPEP terá de intervir se a cotação continuar a cair.