A demissão do primeiro-ministro é o primeiro passo para que os sociais-democratas do centro-esquerda possam tentar formar um Governo minoritário e sem coligações.
O primeiro-ministro da Dinamarca, o liberal Lars Loekke Rasmussen, demitiu-se hoje, na sequência do resultado das eleições legislativas, que deram a vitória aos partidos de esquerda e uma grande derrota aos populistas que apoiavam o Governo.
A demissão do primeiro-ministro é o primeiro passo para que os sociais-democratas do centro-esquerda possam tentar formar um Governo minoritário e sem coligações.
A líder do partido mais votado, Mette Frederiksen, vai começar de imediato conversações para formar a base do Governo, depois de ter rejeitado uma aliança com os liberais de Loekke Rasmussen.
Na quarta-feira, Rasmussen reconheceu a derrota nas legislativas, ganhas pelos social-democratas.
O Partido Liberal, à frente do governo dinamarquês em 14 dos últimos 18 anos, obteve uma pontuação positiva, acima da alcançada em 2015, com 23,4% dos votos, de acordo com os resultados que são quase finais.
No entanto, ficou atrás dos social-democratas, que somaram 25,9% dos votos, e os seus aliados de direita perderam terreno neste ato eleitoral.
O Partido Popular Dinamarquês, de direita, uma força central na política dinamarquesa desde o início dos anos 2000, teve um resultado negativo e perdeu mais de metade dos votos, caindo da segunda para a terceira posição.
Os ecologistas do Partido Popular Socialista são um dos grandes vencedores das eleições e devem duplicar a sua representação parlamentar, reunindo entre 7,4 e 8,3% dos votos.
Primeiro-ministro da Dinamarca demite-se na sequência das eleições legislativas
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