Sábado – Pense por si

Presidente do Real Madrid não imagina "Espanha sem Catalunha"

Florentino Pérez diz ter "confiança no governo e nos partidos constitucionalistas, que se uniram para resolver o problema da melhor forma".

Florentino Pérez, o presidente do Real Madrid, disse esta quarta-feira não imaginar "Espanha sem a Catalunha, nem a liga espanhola de futebol sem o FC Barcelona".

O líder do clube admitiu, em entrevista aoEl Español, estar "preocupado" com a crise política que decorre na Catalunha, mostrando "confiança no governo e nos partidos constitucionalistas, que se uniram para resolver o problema da melhor forma". 

O FC Barcelona, um dos membros fundadores de "La Liga", reafirmou recentemente a vontade de continuar na liga espanhola, apoiando o "direito à escolha" dos catalães sobre a independência.

Na terça-feira, o presidente da liga disse que a saída do 'Barça' implicaria um corte de "20 a 25%" do valor dos direitos televisivos da competição.

A Catalunha atravessa uma crise política sem precedentes devido aos resultados do referendo de autodeterminação de dia 01 deste mês, proibida pela justiça espanhola.

O Governo central, dirigido pelo conservador Mariano Rajoy, opõe-se às intenções dos separatistas, que ameaçam declarar a independência com base nos resultados do referendo (90% de "sim" e 43% de taxa de participação, segundo a organização), apesar da profunda divisão na sociedade catalã.

Na segunda-feira à noite, um juiz de instrução decidiu pôr sob prisão domiciliária Jordi Cuixart e Jordi Sanchez, que lideram as duas principais associações independentistas da Catalunha, respetivamente a Omnium Cultural e a Assembleia Nacional Catalã (ANC).

As detenções surgiram após Madrid ter avançado com um novo prazo ao líder dos separatistas, Carles Puigdemont, que termina na quinta-feira de manhã, para que renuncie a declarar a independência da região.

Gaza e a erosão do Direito Internacional

Quando tratados como a Carta das Nações Unidas, as Convenções de Genebra ou a Convenção do Genocídio deixam de ser respeitados por atores centrais da comunidade internacional, abre-se a porta a uma perigosa normalização da violação da lei em cenários de conflito.

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Floresta: o estado de negação

Governo perdeu tempo a inventar uma alternativa à situação de calamidade, prevista na Lei de Bases da Proteção Civil. Nos apoios à agricultura, impôs um limite de 10 mil euros que, não só é escasso, como é inferior ao que anteriores Governos PS aprovaram. Veremos como é feita a estabilização de solos.