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Polícia investiga desaparecimento de cofundador da Wikileaks

03 de setembro de 2018 às 10:21
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Kamphuis não é visto há duas semanas. Tinha um bilhete de avião para 22 de Agosto, com partida de Trondheim, Noruega.

O especialista em cibersegurança Arjen Kamphuis, sócio do fundador da Wikileaks Julian Assange, foi visto pela última vez no dia 20 de Agosto, a abandonar o seu hotel em Bodo, no norte da Noruega. Duas semanas depois, as autoridades norueguesa informaram que estão a investigar o seu desaparecimento.

"Abrimos um inquérito", disse um porta-voz da polícia, Tommy Bech, citado pela agência noticiosa francesa AFP, acrescentando não ter qualquer ideia de onde poderá encontrar-se o cidadão holandês. A polícia "recusa-se a especular sobre o que poderá ter-lhe acontecido".

A publicação online Wikileaks, que se celebrizou em 2010 pela divulgação de comprometedores documentos secretos militares norte-americanos, referiu no sábado na rede social Twitter, "o estranho desaparecimento" de Kamphuis, precisando que ele foi visto pela última vez a 20 de Agosto a abandonar o seu hotel em Bodo, no norte da Noruega.

Segundo a Wikileaks, Kamphuis tinha um bilhete de avião para 22 de Agosto, com partida de Trondheim, a mais de 700 quilómetros a sul de Bodo."O percurso de comboio entre as duas localidades demora cerca de 10 horas", precisou a Wikileaks, assim desencadeando o surgimento de muitas teorias da conspiração no Twitter sobre o que terá acontecido a Arjen Kamphuis.

Julian Assange, um cidadão australiano de 47 anos, está desde 2012 refugiado na embaixada do Equador em Londres para fugir à Justiça norte-americana, que quer julgá-lo pela publicação na Wikileaks dos ditos documentos militares e mensagens diplomáticas norte-americanos classificados como secretos.
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