Sábado – Pense por si

Polícia carrega sobre manifestantes pró-independência da Catalunha

09 de novembro de 2019 às 22:20
As mais lidas

A carga policial verificou-se depois de um grupo de manifestantes ter montado uma barricada com caixote de lixo.

Efetivos da polícia regional catalã, Mossos d'Esquadra', e da Polícia Nacional carregaram sobre manifestantes pró-independência da Catalunha às 19:55 locais (18:55 em Lisboa) na rua Sant Pere, no centro de Barcelona.

A carga policial verificou-se depois de um grupo de manifestantes ter montado uma barricada com caixote de lixo.

Os manifestantes arremessaram garrafas e pedras contra a polícia, que investiu sobre um grupo cada vez mais pequeno comparativamente ao início da manifestação, na praça da Catalunha.

Os efetivos da polícia estão a tentar afastar os elementos dos Comités de Defesa da República (CDR), que tentaram infrutiferamente entrar na praça de Urquinaona, que na semana passada foi palco de confrontos entre agentes da autoridade e manifestantes pró-independência.

Milhares de manifestantes já tinham tentado em várias ocasiões ultrapassar o cordão formado por efetivos da polícia regional, 'Mossos d'Esquadra', e da polícia nacional.

Entoando gritos pela independência da Catalunha e pela libertação dos presos políticos, os manifestantes gritam igualmente insultos às autoridades.

A marcha dos CDR arrancou no centro de Barcelona com cânticos pela libertação dos presos políticas.

Ao contrário do que a polícia contava, a marcha que obrigou ao corte de ruas, saiu da praça da universidade onde se realizaram uma série de concertos musicais durante toda a tarde.

A marcha realiza-se no dia de reflexão eleitoral para as legislativas deste domingo.

Pelo menos oito carrinhas da polícia autonómica, os 'Mossos d'Esquadra', encontravam-se na praça de Urquinaona, que fica a um quarteirão da da Catalunha.

Um dos acessos à praça da Catalunha encontra-se condicionado pela polícia.

A marcha foi convocada paralelamente aos apelos da organizado "Tsunami Democrático", que patrocinaram a série de concertos na praça da universidade.

Bons costumes

Um Nobel de espinhos

Seria bom que Maria Corina – à frente de uma coligação heteróclita que tenta derrubar o regime instaurado por Nicolás Maduro, em 1999, e herdado por Nicolás Maduro em 2013 – tivesse melhor sorte do que outras premiadas com o Nobel da Paz.

Justa Causa

Gaza, o comboio e o vazio existencial

“S” sentiu que aquele era o instante de glória que esperava. Subiu a uma carruagem, ergueu os braços em triunfo e, no segundo seguinte, o choque elétrico atravessou-lhe o corpo. Os camaradas de protesto, os mesmos que minutos antes gritavam palavras de ordem sobre solidariedade e justiça, recuaram. Uns fugiram, outros filmaram.

Gentalha

Um bando de provocadores que nunca se preocuparam com as vítimas do 7 de Outubro, e não gostam de ser chamados de Hamas. Ai que não somos, ui isto e aquilo, não somos terroristas, não somos maus, somos bonzinhos. Venha a bondade.