O texto da proposta, com mais de 600 páginas, foi aprovado no Senado, na manhã de sábado, após uma maratona de negociações, tendo sido devolvido hoje à Câmara de Representantes.
O Congresso dos EUA prepara-se para a adoção final, na quarta-feira, do plano de incentivo bilionário do Presidente Joe Biden, desenhado para travar a crise económica provocada pela pandemia de covid-19.
REUTERS/Leah Millis
O texto da proposta, com mais de 600 páginas, foi aprovado no Senado, na manhã de sábado, após uma maratona de negociações, tendo sido devolvido hoje à Câmara de Representantes, onde uma primeira votação processual para a sua adoção deverá realizar-se ainda esta noite.
Contudo, para garantir maior efeito mediático, os democratas preferem usar a sua maioria para aprovar a adoção do plano em plena luz do dia de quarta-feira.
Quando chegou à Casa Branca, em janeiro, Biden prometeu conseguir fazer aprovar no Congresso um plano de 1,9 biliões de dólares (cerca de 1,6 biliões de euros) para ajudar o país a minorar o efeito da crise económica.
Contudo, os republicanos rapidamente se opuseram aos planos do Presidente democrata, acusando as medidas de serem excessivas e obedecerem a uma agenda política de extrema esquerda.
Ainda assim, a maioria democrata na Câmara de Representantes conseguiu aprovar a maioria das medidas do pacote de ajuda e a Casa Branca já disse estar confiante de que o Congresso deverá agora também aprovar a sua adoção, após uma difícil vitória no Senado.
"Não vou tentar esconder. Sim, estamos muito animados, otimistas e esperançosos sobre o que está para acontecer", escreveu hoje Ron Klain, chefe de gabinete de Biden, na sua conta da rede social Twitter.
O 46.º Presidente dos Estados Unidos visitou hoje em Washington uma pequena empresa que beneficiou de ajudas aprovadas no Governo de Donald Trump e que será prorrogado com as novas medidas.
Os democratas insistem em que, com a sua versão do pacote de ajuda, as pequenas empresas familiares e aquelas que são administradas por pessoas de minorias étnicas receberão melhor apoio.
"Demos um salto gigantesco" para ir em auxílio dos americanos, disse Biden, no sábado, após a votação no Senado que lhe permitiu cumprir uma das suas promessas eleitorais.
Recordando o exemplo da crise financeira de 2008-2010, Biden, que foi vice-Presidente de Barack Obama nessa época, insiste em que é melhor ser ambicioso no plano de ajuda, para evitar que a economia possa entrar em convulsão dentro de alguns meses, numa eventual recaída.
A maior economia do mundo contraiu 3,5% no ano passado, o pior ano desde a Segunda Guerra Mundial.
Segundo diversos especialistas, o plano de resgate deve impulsionar o crescimento económico, criando mais de sete milhões de novos empregos, reduzindo a pobreza infantil e tornando os cuidados de saúde mais acessíveis, em plena pandemia de covid-19.
O plano inclui cheques de ajuda direta no valor de cerca de 1.200 euros por pessoa e filho dependente para milhões de famílias, estendendo os benefícios excecionais de desemprego até setembro.
Contudo, para o congressista republicano Steve Scalise, os democratas não estão preocupados com a luta contra a pandemia, mas antes preferem perseguir uma "agenda de extrema-esquerda", o que terá como consequência "empurrar a próxima geração à falência com uma montanha de dívidas".
Este será o terceiro pacote de ajuda financeira, desde o início da pandemia, aumentando a fatura de incentivos para quase seis biliões de euros.
Plano de ajuda financeira para os EUA deverá ser adotado na quarta-feira
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