O balanço provisório do Governo dá conta de pelo menos 46 mortos em confrontos no norte do país, após um ataque terrorista em que morreram sete pessoas.
Pelo menos 46 pessoas morreram em confrontos entre etnias diferentes no Burkina Faso, entre terça-feira e quarta-feira, após um ataque terrorista em Yirgou-Foulbè, localidade na província de Sanmatenga, no norte do país, disse fonte governamental.
Um porta-voz do Governo do Burkina Faso revelou que "o balanço provisório destes acontecimentos dramáticos é de 46 pessoas mortas e as descobertas de corpos continuam".
"Na noite de 31 de dezembro para 1 de janeiro, em Yirgou-Foulbé, região do centro norte, terroristas mataram sete pessoas, dos quais o chefe da localidade, antes de pegarem fogo às habitações. A perseguição dos terroristas pelas populações resultou na extorsão e perda de vidas na comunidade Fulani em diferentes localidades desta região", acrescentou.
Na segunda-feira, o Governo, depois de reunião do Conselho de Ministros, decretou o estado de emergência nas províncias de Haut-Bassin, Boucle du Mouhoun, Cascades, Centro-Este, Este, Norte e Sahel.
O estado de emergência foi decretado depois de 10 polícias terem morrido e três outros terem ficado feridos numa emboscada realizada por homens armados, em finais de dezembro, na zona de Toeni, no nordeste do país, próximo da fronteira com o Mali.
O ataque foi reivindicado pelo grupo extremista Jama’at nusrat al-Islam wal Muslimeen (JNIM), vinculado à Al-Qaeda, que perpetrou outras ações no Burkina Faso.
A segurança no país degradou-se nos últimos tempos, depois de vários episódios, como o atentado contra o Estado Maior do Exército do Burkina Faso e a embaixada de França em Ouagadougou.
Conjuntamente com Mali, Mauritânia, Níger e Chade, Burkina Faso integra o G5 do Sahel, grupo que combate o terrorismo ‘jihadista’ na região.
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