NEWSLETTER EXCLUSIVA PARA ASSINANTES Para que não lhe escape nada, todos os meses o Diretor da SÁBADO faz um resumo sobre o que de melhor aconteceu no mês anterior.
NEWSLETTER EXCLUSIVA PARA ASSINANTES Para que não lhe escape nada, todos os meses o Diretor da SÁBADO faz um resumo sobre o que de melhor aconteceu no mês anterior.
Os sobreviventes, que foram posteriormente detidos após o desembarque, são oriundos maioritariamente do Senegal, Mali, Chade e do Gana.
Pelo menos 45 migrantes e refugiados morreram esta semana na sequência de um naufrágio ao largo da Líbia, no Mar Mediterrâneo, divulgou hoje a ONU, referindo-se ao incidente como o mais mortífero naufrágio registado este ano.
Num comunicado conjunto, o Alto Comissariado daONUpara os Refugiados (ACNUR) e a Organização Internacional para as Migrações (OIM), duas agências do sistema daONU, precisaram que 37 sobreviventes do naufrágio, que foram resgatados por pescadores locais, relataram que pelo menos 45 pessoas morreram quando o motor da embarcação em que viajavam explodiu ao largo da cidade portuária deZwara, situada no noroeste da Líbia.
De acordo com as duas agências, o naufrágio ocorreu na segunda-feira.
Os sobreviventes, que foram posteriormente detidos após o desembarque, são oriundos maioritariamente do Senegal, Mali,Chadee do Gana.
Nos testemunhos que forneceram às equipas daOIM, os sobreviventes indicaram que entre as vítimas mortais constam pelo menos cinco crianças.
No mesmo comunicado conjunto, e perante este último incidente, as duas agências voltam a apelar à comunidade internacional, em particular aos Estados europeus, que reveja a sua abordagem em relação aoMediterrâneo.
"Existe uma necessidade urgente de reforçar aatualcapacidade de busca e de salvamento para responder aos pedidos de socorro", frisaram oACNURe aOIM.
"Continua a existir uma ausência contínua de qualquer programa de busca e de salvamento liderado pela União Europeia (UE). Tememos que, sem um aumento urgente da capacidade de busca e de resgate, haja o risco de uma nova catástrofe semelhante aos incidentes que resultaram em grandes perdas de vidas noMediterrâneoCentral antes do lançamento da 'Mare Nostrum' [missão de resgate e salvamento criada em 2013 e que durou atéoutubrode 2014]", reforçaram as organizações.
O território líbio integra a chamada rota migratória doMediterrâneoCentral, que sai da Argélia, Tunísia e Líbia emdireçãoà Itália e a Malta.
Pelo menos 302 migrantes e refugiados terão morrido este ano durante a travessia desta rota migratória, segundo os dados das duas agências, que admitem, no entanto, que o númeroefetivode vítimas mortais será provavelmente muito mais elevado.
Mais de 17 mil pessoas chegaram este ano às costas italianas e maltesas a bordo de embarcações que partiram da Líbia e da Tunísia, um número três vezes superior quando comparado com os dados de 2019.
A Líbia tornou-se nos últimos anos uma placa giratória para centenas de milhares de migrantes, sobretudo africanos eárabesque tentam fugir de conflitos, violência e da pobreza, que procuram alcançar a Europa através do marMediterrâneo.
Devido à situação do país, imerso num caos político esecuritáriodesde a queda do regime deMuhammarKadhafiem 2011, a Líbia tem sido igualmente um terreno fértil para as redes de tráfico ilegal de migrantes e de situações de sequestro, tortura e violações.
A maioria dos migrantes tenta fazer a travessia doMediterrâneoem botes de borracha mal equipados e muito precários em termos de segurança.
Emfevereiro, a UE acordou trocar a missão de patrulhamento e de controlo do fluxo de migrantes noMediterrâneo(designada como Sophia) por uma missão que visa bloquear a entrada de armas na Líbia e cumprir o embargo imposto pelo Conselho de Segurança daONU, encarado como essencial para travar o conflito civil em curso no território líbio.
Pelo menos 45 migrantes morreram em naufrágio ao largo da Líbia
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Para poder votar newste inquérito deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Brigitte e Emmanuel nada têm a ganhar com este processo que empestará ainda mais a atmosfera tóxica que rodeia o presidente, condenado às agruras políticas de um deplorável fim de mandato
Esta ignorância velha e arrastada é o estado a que chegámos, mas agora encontrou um escape. É preciso que a concorrência comece a saber mais qualquer coisa, ou acabamos todos cidadãos perdidos num qualquer festival de hambúrgueres