No início deste mês, o Vaticano doou 100 mil euros para apoiar deslocados da violência em Cabo Delgado, "num gesto de caridade pastoral".
O Papa Francisco manifestou a sua "proximidade e grande amor" pelas comunidades afetadas pela violência armada na província de Cabo Delgado, no Norte de Moçambique, disse o Bispo de Pemba, Luiz Fernando Lisboa.
O Papa Francisco manifestou a sua "proximidade e grande amor" pelo povo de Cabo Delgado durante um encontro com o bispo de Pemba no Vaticano, na sexta-feira, disse o próprio Luiz Fernando Lisboa, citado pelo Vaticano News.
"Durante a audiência de 40 minutos, o bispo de Pemba informou o Papa Francisco sobre a grave situação humanitária [em Cabo Delgado]. O bispo disse que o Papa falou da sua preocupação para com o povo sofredor de Cabo Delgado, bem como com todos os moçambicanos", acrescenta o Vaticano News.
No início deste mês, o Papa Francisco doou 100 mil euros para apoiar deslocados da violência em Cabo Delgado, "num gesto de caridade pastoral".
A Organização das Nações Unidas anunciou na sexta-feira que precisava de 254 milhões de dólares (207 milhões de euros) para garantir a assistência humanitária às populações deslocadas devido a violência armada em Cabo Delgado, no Norte de Moçambique.
A violência armada em Cabo Delgado, onde se desenvolve o maior investimento multinacional privado de África, para a exploração de gás natural, está a provocar uma crise humanitária com mais de duas mil mortes e 560 mil deslocados, sem habitação, nem alimentos, concentrando-se sobretudo na capital provincial, Pemba.
Algumas das incursões passaram a ser reivindicadas pelo grupo ‘jihadista' Estado Islâmico desde 2019.
Papa manifesta "grande amor" pelas populações afetadas pelos ataques em Moçambique
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A condenação do CSMP assenta na ultrapassagem das limitações estatutárias quanto à duração dos mandatos e na ausência de fundamentos objetivos e transparentes nos critérios de avaliação, ferindo princípios essenciais de legalidade e boa administração.
A frustração gera ressentimento que, por sua vez, gera um individualismo que acharíamos extinto após a grande prova de interdependência que foi a pandemia da Covid-19.