"Após tomar conhecimento do atroz ataque em Cabul (...) o papa expressa as suas sentidas condolências a todos os atingidos por este brutal ato de violência", refere o telegrama enviado em nome do papa Francisco pelo secretário de Estado do Vaticano, Pietro Parolín, ao embaixador afegão em Itália.
"Sua Santidade recomenda as almas dos falecidos à misericórdia do Todo Poderoso e assegura ao povo do Afeganistão as suas orações contínuas pela paz", conclui a missiva.
A explosão de um camião armadilhado no bairro diplomático de Cabul, matou hoje pelo menos 80 pessoas e feriu mais de 300.
A embaixada norte-americana, que se situa noutro local da cidade, não integra o grupo das embaixadas que foram afectadas pela explosão do camião armadilhado na praça Zanbaq no 10.º distrito de Cabul, cerca das 08:25 locais (04:55 em Lisboa).
A explosão feriu funcionários da embaixada da Alemanha e matou um guarda afegão no exterior do edifício, tendo ferido também ligeiramente dois empregados japoneses da embaixada do Japão.
Igualmente afectado foi o edifício da representação diplomática da China, que ficou parcialmente danificado devido à explosão, assim como o da Turquia e o da Índia.
A BBC indicou que um motorista afegão da televisão britânica morreu e quatro jornalistas ficaram feridos na explosão quando se dirigiam para o escritório da empresa hoje de manhã.
O atentado ainda não foi reivindicado, tendo um porta-voz dos talibãs indicado na rede social Twitter que o grupo rebelde "não está envolvido no ataque de Cabul e condena-o firmemente".