O líder da Igreja Católica reconheceu também o trabalho de quem presta assistência aos doentes.
O Papa Francisco disse este domingo estar a atravessar um momento de provação, numa mensagem enviada desde o Hospital Gemelli, onde está internado desde o dia 14 de fevereiro devido a problemas respiratórios.
Papa Francisco
"Estou a atravessar um momento de provação e uno-me aos muitos irmãos e irmãs doentes: frágeis, neste momento, como eu. O nosso físico é fraco, mas, mesmo assim, nada nos pode impedir de amar, rezar, entregarmo-nos, estar presentes uns para os outros, na fé, dando sinais de esperança", escreveu Francisco no texto do Angelus, divulgado pelo Vaticano.
No texto, o líder da Igreja Católica reconheceu o trabalho de quem presta assistência aos doentes.
"Quanta luz brilha, neste sentido, nos hospitais e centros de assistência! Quanta atenção amorosa ilumina os quartos, os corredores, os ambulatórios, os lugares onde se prestam os serviços mais humildes", acrescentou, manifestando gratidão pelas orações pela sua saúde e por todos os que cuidam dele "com tanta dedicação".
Francisco, de 88 anos, convidou ainda os fiéis para que se unam a ele "no louvor ao Senhor".
"Nunca nos abandona e, nos momentos de dor, coloca ao nosso lado pessoas que refletem um raio do seu amor", declarou.
No texto, o Papa referiu-se, em particular, às crianças.
"Sei que muitas crianças rezam por mim, algumas delas vieram hoje ao Gemelli como sinal de proximidade. Obrigado, queridas crianças! O Papa ama-vos e espera sempre encontrar-vos", afirmou.
Hoje, cerca de 300 crianças, de escolas, associações e várias instituições concentraram-se à porta do hospital, em frente à estátua de João Paulo II, com balões, desenhos e cartas para entregar a Francisco, e gritavam pelo seu nome.
A iniciativa foi do Comité Pontifício para Jornada Mundial da Criança, criado em novembro por Francisco.
O Papa, que está hospitalizado há 31 dias, mantém-se estável e a melhorar gradualmente, mas ainda necessita de permanecer internado por um período indeterminado, revelou no sábado o Vaticano.
Depois de 72 horas sem relatório médico, o Vaticano emitiu no sábado um breve comunicado a explicar que o estado clínico "se mantém estável, confirmando o notável progresso que fez na última semana".
O Vaticano referiu ainda que "a oxigenoterapia de alto fluxo continua, reduzindo progressivamente a necessidade de ventilação mecânica não invasiva durante a noite".
No entanto, Francisco "necessita ainda de tratamento hospitalar, fisioterapia motora e respiratória", acrescentou o comunicado.
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