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Países Baixos: Reféns em bar na cidade Ede foram libertadas

As autoridades fortemente armadas foram enviadas na madrugada deste sábado para o edifício no centro da cidade, e cerca de 150 casas foram evacuadas.

As quatro pessoas feitas reféns na cidade de Ede foram libertadas cerca de cinco horas após as primeiras comunicações sobre o incidente. Três pessoas já tinham sido libertadas às 11h24 locais (10h24 em Lisboa).

REUTERS/Piroschka Van De Wouw

"O último refém acaba de ser libertado. Uma pessoa foi presa", informou as autoridades locais na rede social X. "Não podemos compartilhar mais informações neste momento.

O sequestrador saiu da discoteca antes de lhe ser comandado pela polícia, tendo-se ajoelhado com as mãos na cabeça. Foi imediatamente algemado antes de ser conduzido para um carro da polícia que o aguardava, segundo a Associated Press.

Cerca de quatro pessoas foram mantidas reféns dentro de um bar em Ede, nos Países Baixos, segundo a imprensa local.

Os meios de comunicação locais noticiaram que um homem, que se encontrava "confuso", tinha entrado no café nas primeiras horas da manhã deste sábado e feito ameaças com explosivos, tendo mantido algumas pessoas como reféns.

Unidades especiais foram enviadas na madrugada deste sábado para o edifício no centro da cidade, e cerca de 150 casas foram evacuadas nas proximidades enquanto as autoridades lidam com "uma situação de reféns que envolve várias pessoas", informou a polícia na rede social X.

Enquanto as casas nas proximidades estavam a ser evacuadas, havia uma pessoa na área "que poderia ser um perigo para si mesma ou para os outros", informou Simon Klok, porta-voz da polícia à Associated Press, mas não deu mais detalhes sobre o incidente.

A polícia, que estava fortemente armada, isolou uma parte da cidade e instou as pessoas a "manterem-se afastadas" da zona, acrescentando:"Fiquem dentro de casa e não venham ver."

No bar Petticoat, as pessoas estavam a ser detidas por um homem armado com armas e explosivos, avançou o jornal Telegraaf.

Não há qualquer indicação de que a situação dos reféns tenha tido motivações terroristas, afirmou a polícia local.

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