Terminou a operação que resultou na morte de 12 palestinianos. "Cerca de três mil" pessoas tiveram de abandonar o campo de refugiados de Jenin
Terminou a operação militar na região de Jenin, na Cisjordânia ocupada, por parte das tropas israelitas. Morreram pelo menos 12 palestinianos e um soldado israelita. "Oficialmente, a operação terminou e os soldados deixaram a região de Jenin", declarou uma porta-voz das forças armadas israelitas. Os combates levaram "cerca de três mil" pessoas a abandonar o campo de refugiados.
EPA/ALAA BADARNEH/via Lusa
A operação militar durou durante dois dias e foi o maior ataque à cidade de Jenin dos últimos 20 anos, segundo os analistas internacionais citados pela agência Reuters.
As tropas israelitas mobilizaram centenas de soldados e ainda dronesde combate. As ruas do campo de refugiados de Jenin ficaram devastadas depois da passagem do ataque. "O campo de refugiados enfrenta uma situação desastrosa", disse à agência de notícias France-Presse o autarca de Jenin, Nidal Abu Saleh, referindo-se aos cortes no fornecimento de energia e água.
Na terça-feira, um palestiniano foi morto a tiro, depois de atropelar e esfaquear pessoas em Telavive. Sete pessoas ficaram feridas, num ataque que o Hamas elogiou e classificou como uma "vingança heroica". Terá sido este o momento que espoletou a ação militar israelita.
O ministro da Saúde palestiniano, Mai al-Kaila, chamou a operação israelita de "uma agressão que desafia a lei internacional" numa conferência de imprensa na terça-feira à noite.
A ação concentrada israelita levou "cerca de três mil" pessoas a abandonar o campo de refugiados, onde viviam cerca de 18 mil palestinianos, disse o vice-governador de Jenin, Kamal Abu al-Roub.
A Liga Árabe anunciou na terça-feira que ia convocar uma reunião de emergência, enquanto a Jordânia e os Emirados Árabes Unidos, países árabes com relações diplomáticas com Israel, denunciaram a operação.
O alto comissário da ONU para os Direitos Humanos, Volker Türk, denunciou na terça-feira a violência em Israel e na Cisjordânia ocupada e disse que "deve parar".
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