Este foi o quinto dia de protestos contra as políticas do governo, marcados pela morte de cerca de cem pessoas, a grande maioria das quais manifestantes.
A Organização das Nações Unidas (ONU) apelou este sábado ao fim da violência no Iraque, no quinto dia de protestos contra as políticas do governo, marcados pela morte de cerca de cem pessoas, a grande maioria das quais manifestantes.
"Cinco dias de mortos e feridos (...) É preciso parar (...) Os responsáveis pela violência devem ser responsabilizados", escreveu a chefe da missão da ONU no Iraque, Jeanine Hennis-Plasschaert, na rede social Twitter.
Segundo a agência Associated Press, a comissão dos Direitos Humanos do Iraque estima que já morreram 94 pessoas, e quase quatro mil ficaram feridas, desde terça-feira, quando tive início o movimento de protesto contra a corrupção, o desemprego e a degradação dos serviços públicos.
A contestação ao Governo de d'Adel Abdel Mahdi começou na está a ser organizada através das redes sociais, havendo denúncias da Amnistia Internacional (AI) de uso de armas letais pelas forças governamentais em operações de repressão.
A escalada nos protestos e na repressão policial levou o secretário-geral da ONU, António Guterres, a apelar para o diálogo entre o Governo e os manifestantes.
Guterres pediu medidas imediatas para diminuir a tensão e reafirmou que "a liberdade de expressão e os protestos pacíficos são um direito fundamental que deve ser respeitado".
O Governo iraquiano decretou, entretanto, o estado de alerta e o recolher obrigatório na capital e em três províncias iraquianas: Nayaf (sul), Bagdad (centro) e Maysan (sudeste).
O acesso à Internet está parcialmente bloqueado em todo o território. Apesar da declaração do recolher obrigatório pelo Governo, muitos continuaram a dirigir-se em direção à capital, transportados em camionetas.
Esta quinta-feira, o líder xiita iraquiano Moqtada Al-Sadr exigiu a demissão do Governo de d'Adel Abdel Mahdi e a marcação de eleições antecipadas.
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