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O Daesh matou Ruqia, mas não lhe tirou a dignidade

Leonor Riso
Leonor Riso 06 de janeiro de 2016 às 16:53

Activista de 30 anos foi executada em Raqqa. Usava as redes sociais para contar mais sobre a vida sob o domínio dos terroristas

Por vezes Ruqia Hassan recorria ao humor para escrever as suas publicações contra o autoproclamado Estado Islâmico nas redes sociais. Aí, a activista e jornalista cidadã, de 30 anos, detalhava como era a vida em Raqqa, Síria, ocupada pelo grupo terrorista. "Força e cortem a Internet, os nossos pombos-correio não se vão queixar", escreveu ela no Twitter. Em Setembro, Hassan foi executada pelos terroristas, que a acusaram de ser uma espia.

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