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"No cenário dramático atual de uma III Guerra Mundial em pedaços, como afirmou várias vezes o Papa Francisco, dirijo-me também eu aos grandes do mundo, repetindo o apelo sempre atual: nunca mais a guerra", afirmou o Papa, eleito na quinta-feira.
O Papa Leão XIV fez este domingo um apelo à paz e ao fim dos conflitos de uma "III Guerra Mundial em pedaços", nomeadamente na Ucrânia e em Gaza, na primeira saudação dominical aos peregrinos em São Pedro, Roma.
Papa Leão XIVAP Photo/Andrew Medichini
"Nunca mais a guerra", gritou Leão XIV, no discurso integrado na oração "Regina Caeli" (Rainha do Céu), perante os peregrinos, que enchiam grande parte da Praça de São Pedro e interromperam com aplausos o líder da Igreja Católica.
"A imensa tragédia da II Guerra Mundial terminou há 80 anos, a 08 de maio, depois de causar 60 milhões de vítimas", lembrou.
"No cenário dramático atual de uma III Guerra Mundial em pedaços, como afirmou várias vezes o Papa Francisco, dirijo-me também eu aos grandes do mundo, repetindo o apelo sempre atual: nunca mais a guerra", afirmou o Papa, eleito na quinta-feira.
Sobre a Ucrânia e os "sofrimentos do amado povo ucraniano", o líder da Igreja Católica pediu que se faça "tudo o que for possível para alcançar o mais rapidamente possível uma paz autêntica, justa e duradoura" e "que todos os prisioneiros sejam libertados e que as crianças possam regressar às suas famílias".
"Entristece-me profundamente o que está a acontecer na Faixa de Gaza", disse o Papa, pedindo um "cessar-fogo imediato" e "que se preste ajuda humanitária à população civil exausta e que todos os reféns sejam libertados".
Sobre o conflito entre a Índia e o Paquistão, o Papa disse ter acolhido "com satisfação o anúncio do cessar-fogo", esperando um acordo duradouro, após negociações.
Lamentou os "outros conflitos que existem no mundo" e fez a Nossa Senhora um "apelo angustiado" para que se obtenha "o milagre da paz".
Na intervenção, Leão XIV pediu mais "vocações sacerdotais e religiosas", porque "a Igreja tem grande necessidade delas e é importante que os jovens e as jovens encontrem (...) acolhimento, escuta e encorajamento no seu caminho vocacional, e que possam contar com modelos críveis de dedicação generosa a Deus e aos irmãos".
Por isso, Leão XIV evocou o antecessor, Francisco, no "convite a acolher e acompanhar os jovens".
Leão XIV evocou também o Dia da Mãe, que se celebra em vários países do mundo hoje e pediu uma oração por elas.
O cardeal Robert Francis Prevost, de 69 anos, foi eleito na quinta-feira Papa, após dois dias de conclave, na Cidade do Vaticano, e assumiu o nome de Leão XIV.
Nascido em Chicago, Estados Unidos, o novo Papa tem ascendência espanhola e nacionalidade peruana, e pertence à Ordem de Santo Agostinho, tendo sido bispo de Chiclayo (Peru) e era o Prefeito do Dicastério para os Bispos.
Leão XIV sucedeu ao Papa Francisco, que morreu em 21 de abril, aos 88 anos.
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