Em abril foram registadas 95 vítimas entre a população do iémen, menos de metade das registadas em março, revela o Conselho Norueguês de Refugiados.
O número de civis mortos ou feridos no Iémen caiu para metade na sequência da adoção de uma trégua da guerra no país, no início de abril, anunciou hoje o Conselho Norueguês de Refugiados.
Reuters
A organização humanitária registou, em abril, 95 vítimas entre a população, o que representa menos de metade dos 213 civis mortos ou feridos no mês anterior à cessação das hostilidades negociada pela ONU por um período inicial de dois meses.
A estatística foi avançada pelo Projeto de Monitoração do Impacto Civil da guerra, que registou "evidências claras dos benefícios da trégua", afirmou a diretora do Conselho Norueguês de Refugiados (CNR) para o Iémen, Erin Hutchinson, em comunicado hoje divulgado.
Em abril, acrescentou, "muitas famílias evitaram ter as suas vidas destruídas pela perda de membros da família numa guerra sem sentido".
O conflito no Iémen começou em 2015 e opõe o Governo reconhecido internacionalmente, apoiado por uma coligação militar liderada pela Arábia Saudita, e os rebeldes huthis, apoiados pelo Irão.
Nestes sete anos, a guerra provocou a morte de centenas de milhares de pessoas e levou o país mais pobre do mundo árabe à beira da fome.
A trégua, que entrou em vigor em 2 de abril, resultou numa "descida significativa" do número de pessoas mortas ou feridas por ataques aéreos, bombardeamentos e tiros, sublinhou o CNR.
O número de vítimas de minas e munições não detonadas continua, no entanto, a aumentar, acrescentou a organização não-governamental.
"Pedimos às partes que respeitem os seus compromissos e encontrem uma solução pacífica para este conflito, que já matou e mutilou milhares de pessoas e privou milhões de meios de subsistência", apelou Irin Hutchinson.
"O facto de as pessoas ainda continuarem a ser feridas e mortas por minas e engenhos explosivos mostra a necessidade crucial de estabelecer uma paz duradoura, que permita que esses vestígios da guerra possam ser eliminados", concluiu.
Número de vítimas civis no Iémen caiu para metade desde início da trégua
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