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Ontem, os representantes do movimento estudantil que há um mês está em protesto contra o Governo do Bangladesh rejeitaram o convite para o diálogo enviado por Hasina, que acusam de reprimir as ações com mão de ferro.
O número de mortos nos confrontos deste domingo entre manifestantes que exigem a demissão da primeira-ministra bengali, Sheikh Hasina, e apoiantes do Governo subiu de oito para 23, segundo um novo balanço da polícia e autoridades médicas.
REUTERS/Mohammad Ponir Hossain
As mortes foram registadas na capital Daca e nos distritos de Bogra, Pabna e Rangpur, no norte do país, bem como em Magura, no oeste, Comilla, no leste, e Barisal e Feni, no sul.
Sábado, os representantes do movimento estudantil que há um mês está em protesto contra o Governo do Bangladesh rejeitaram o convite para o diálogo enviado por Hasina, que acusam de reprimir as ações com mão de ferro.
"Não há espaço para pedir justiça a este Governo assassino ou para se sentar a dialogar. O tempo para pedir desculpas já passou e, quando houve tempo, o Governo começou a prender os estudantes e a torturá-los", afirmou um dos líderes do movimento estudantil, Nahid Islam, na rede social Facebook.
Um outro coordenador do movimento, Mahin Sarkar, afirmou à agência noticiosa Efe que os estudantes rejeitaram a reunião de forma "alta e em bom som". As declarações surgiram horas depois de Hasina ter pedido um diálogo com os estudantes que protestam há um mês contra o Governo, tendo-se registado cerca de 200 mortos durante as manifestações.
"Quero sentar-me com os estudantes que protestam e ouvi-los, não quero conflitos", afirmou Hasina, segundo a agência noticiosa do Bangladesh, BSS, citada pela Efe.
A primeira-ministra tomou uma atitude mais conciliatória, depois de ter feito comparações entre os estudantes universitários e um grupo paramilitar da guerra da independência de 1971. Na ocasião, a primeira-ministra comparou os manifestantes ao grupo paramilitar Rasar, que tentou impedir a divisão do atual Bangladesh durante o conflito com o Paquistão, o que instigou os estudantes.
Os estudantes pedem o fim de quotas para descendentes de veteranos da guerra em empregos do setor pública.
O tom dos protestos agravou-se depois das declarações de Hasina sobre o envolvimento de partidos da oposição e de alegações de organizações não-governamentais de que houve uma repressão excessiva por parte das forças de segurança.
Fontes hospitalares, policiais, familiares e dos bombeiros afirmaram à Efe que pelo menos 194 pessoas morreram no último mês durante os confrontos, embora o movimento estudantil estime o número de vítimas mortais em 266.
O Supremo Tribunal decidiu em favor dos estudantes, abolindo a maior parte das quotas de 30%, mas os estudantes mantiveram as manifestações, exigindo justiça para as vítimas de violência nos protestos.
Na sexta-feira, pelo menos outras duas pessoas – incluindo um polícia – morreram, enquanto dezenas ficaram feridas.
Os estudantes voltaram sábado a convocar novas manifestações para todo o país, tendo paralisado o trânsito em alguns dos principais cruzamentos da capital, Daca, de acordo com a comunicação social local. Os estudantes afirmam que se o executivo não satisfizer as suas exigências vão redobrar os protestos e promover um boicote geral.
Entre as exigências estão um pedido de desculpas incondicional de Hasina pelas mortes e a demissão de vários ministros.
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