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Número de mortes em sismo e tsunami na Indonésia sobe para 1.203

01 de outubro de 2018 às 07:57
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O governo indonésio, liderado por Joko Widodo, pediu esta segunda-feira ajuda internacional.

O número de mortos devido ao terramoto e tsunami na Indonésia  aumentou para 1.203, de acordo com a agência de notícias indonésia ANTARA. A equipa de acção rápida avançou com o número no domingo. "As vítimas mortais chegaram às 1.203 em vários locais. O maior número de mortos registou-se em Petobo, que foi derrubado e varrido pelo tsunami", afirmou o vice-presidente da equipa Issan Nurrohman. 

Foram encontrados 700 corpos em Kelurahan Petobo, 10 no hospital de Wirabuana Hospital, 201 no hospital de Undata, 50 na mesquita de Mesjid Raya, 161 no hospital de Bhayangkara, 35 no concelho de Tawaeli, 2 na aldeia de Kayumalue Pajeko, 5 na aldeia de Kawatuna, 7 em Pos Pol PP, e 32 no hospital Madani.

Porém, a Reuters mantém o número de 844 vítimas mortais. 

As autoridades indonésias começaram esta segunda-feira a enterrar numa vala comum centenas de mortos na cidade de Palu, na ilha de Celebes, na sequência do terramoto de magnitude 7,5 seguido de tsunami que abalou a ilha na sexta-feira.

O porta-voz da Agência de Gestão de Desastres Nacional (BNPB), Sutopo Purwo Nugroho, afirmou que a vala comum foi aberta para prevenir a disseminação de epidemias.

O Governo indonésio, liderado por Joko Widodo, pediu esta segunda-feira ajuda internacional. Joko Widodo "permitiu que aceitássemos ajuda internacional de emergência para responder ao desastre", disse Tom Lembong, funcionário do Governo, enquanto dezenas de agências humanitárias e organizações não-governamentais afirmaram estar prontas a prestar assistência de emergência.

As equipas de resgate continuam a procurar sobreviventes e mais vítimas nos escombros de edifícios demolidos, mas as falhas nas comunicações têm dificultando os trabalhos das equipas de busca e salvamento no terreno.

As agências internacionais falam em centenas de feridos a receber tratamento médico em tendas improvisadas no exterior e mais de 16 mil deslocados.

As autoridades indonésias reabriram no domingo o aeroporto de Palu, o que vai acelerar a chegada de ajuda humanitária.

Devido ao impacto do terramoto, mais de 1200 pessoas escaparam de três prisões diferentes nas cidades de Palu e Donggala.

A Indonésia assenta sobre o chamado Anel de Fogo do Pacífico, uma zona de grande actividade sísmica e vulcânica onde, em cada ano, se registam cerca de 7.000 terramotos, a maioria moderados.

Entre 29 de Junho e 19 de Agosto, pelo menos 557 pessoas morreram e quase 400.000 ficaram deslocadas devido a quatro terramotos de magnitudes compreendidas entre 6,3 e 6,9, que sacudiram a ilha indonésia de Lombok.

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