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Ranil Wickremesinghe foi escolhido como primeiro-ministro em maio e os protestos pediam também a sua demissão.
O Presidente interino e ex-primeiro-ministro do Sri Lanka Ranil Wickremesinghe foi eleito hoje chefe de Estado numa votação secreta realizada pelo parlamento cingalês, anunciaram as autoridades locais.
REUTERS/Adnan Abidi
O líder do parlamento, Mahinda Yapa Abeywardena, anunciou que Wickremesinghe obteve 134 votos dos 225 parlamentares que tiveram de escolher o novo chefe de Estado, após a fuga do Presidente Gotabaya Rajapaksa, atualmente em Singapura, na sequência de massivas manifestações contra a crise económica.
O principal oponente de Wickremesinghe nesta eleição no parlamento, o antigo ministro Dullas Alahapperuma - do SLPP, partido que apoiava o ex-chefe de Estado Gotabaya Rajapaksa - recebeu 82 votos e o candidato Anura Dissanayake - da coligação de esquerda NPP - obteve o apoio de apenas três parlamentares.
Wickremesinghe vai liderar o país até 2024, completando assim o mandato de Gotabaya Rajapaksa, à frente de um governo que terá de relançar as conversações com o Fundo Monetário Internacional (FMI) sobre um possível resgate financeiro.
A oposição política e os manifestantes acusam a família Rajapaksa, que dominou a vida política da ilha durante décadas, de desvio de fundos públicos e responsabilizam as medidas impostas pelo chefe de Estado de provocarem o colapso económico do país.
Wickremesinghe declarou na segunda-feira o estado de emergência, dando-lhe ampla autoridade para reprimir novos protestos, que já duram há mais de 100 dias.
A atual crise política no Sri Lanka deve-se à pior crise económica que o país vive desde a independência do Império Britânico em 1948.
O impasse político ameaça ainda mais a situação económica e financeira do país sendo que a falta de alternativa governamental pode atrasar ainda mais a intervenção do FMI.
O país já entrou em ‘default’ técnico e tem uma dívida externa superior a 50 mil milhões de euros, que os analistas já consideraram "impagável".
A escassez de produtos de primeira necessidade agravou a situação da população do país com 22 milhões de habitantes.
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