Gesto feito pelo multimilionário durante um discurso gerou várias reações online. Elon Musk recusa ter feito gesto.
Elon Musk, o multimilionário dono da Tesla, SpaceX e da rede social X, foi alvo de críticas na segunda-feira, 20 após ter feito um gesto semelhante ao da saudação nazi durante um discurso de celebração após a tomada de posse presidencial de Donald Trump.
elon musk inauguraçãoREUTERS
Após esse discurso, publicou na rede social X um vídeo da Fox News que corta o momento do gesto, mostrando o público. "O futuro é tão entusiasmante", lê-se na descrição.
A uma publicação no X que fazia referência ao gesto, o multimilionário respondeu que "eles precisam de melhores truques sujos" e que "o ataque 'toda a gente é Hitler' está muito cansado", fazendo ainda referênca a um tweet antigo em que referiu uma "campanha de truques sujos".
Dirigindo-se aos apoiantes de Trump, horas depois da sua tomada de posse como o 47º presidente dos Estados Unidos, Elon Musk elogiou o resultado das eleições de 5 de novembro como não sendo uma "vitória qualquer", mas sim uma "bifurcação no caminho da civilização humana".
"Esta foi realmente importante, obrigada por terem conseguido. Obrigada", disse o principal financiador da campanha eleitoral de Trump enquanto mordia o lábio inferior, batia com a mão direita sobre o peito e depois estendia o braço direito, na diagonal. Depois virou-se para trás e repetiu o gesto para a restante multidão.
"O meu coração está convosco, é graças a vós que o futuro da civilização está assegurado", disse a terminar o gesto, que foi analisado e escrutinado online.
Musk apoiou o partido de extrema-direita Alternativa para a Alemanha (AfD), um partido anti-imigração e anti-islâmico classificado como extremista pelos serviços de segurança alemães. No início do mês, organizou uma entervista com o líder do partido na sua plataforma de redes sociais.
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
O humor deve ser provocador, desafiar convenções e questionar poderes. É um pilar saudável da liberdade de expressão. Mas quando deixa de ser crítica legítima e se transforma num ataque reiterado e desproporcional, com efeitos concretos e duradouros na vida das pessoas, deixa de ser humor.
O poder não se mede em tanques ou mísseis: mede-se em espírito. A reflexão, com a assinatura do general Zaluzhny, tem uma conclusão tremenda: se a paz falhar, apenas aqueles que aprendem rápido sobreviverão. Nós, europeus aliados da Ucrânia, temos de nos apressar: só com um novo plano de mobilidade militar conseguiríamos responder em tempo eficaz a um cenário de uma confrontação direta com a Rússia.
Até porque os primeiros impulsos enganam. Que o diga o New York Times, obrigado a fazer uma correcção à foto de uma criança subnutrida nos braços da sua mãe. O nome é Mohammed Zakaria al-Mutawaq e, segundo a errata do jornal, nasceu com problemas neurológicos e musculares.