Sábado – Pense por si

Montenegro diz que será imperdoável se bloco europeu não fechar acordo com Mercosul

Acordo está a ser negociado há 25 anos e o primeiro-ministro considera que é "crucial" para o bloco comunitário.

O primeiro-ministro defendeu esta quinta-feira que "será imperdoável" se a União Europeia (UE) não der aval à conclusão do acordo comercial com o Mercosul, que está a ser negociado há 25 anos e é "crucial" para o bloco comunitário.

Montenegro alerta para a importância do acordo UE-Mercosul
Montenegro alerta para a importância do acordo UE-Mercosul AP Photo/Omar Havana

"Parece-me crucial, como tenho já de forma reiterada vindo a afirmar noutras reuniões do Conselho Europeu, que cheguemos mesmo a um entendimento e à subscrição final do acordo com o Mercosul, que está neste momento ainda num quadro de alguma indefinição ou mesmo indecisão e será imperdoável se nós não conseguirmos consumar um acordo que demorou 25 anos a estabelecer-se", declarou Luís Montenegro.

Falando à chegada à cimeira europeia, em Bruxelas, o chefe de Governo aludia ao aval que a Comissão Europeia aguarda à assinatura do acordo comercial e de parceria com o Mercado Comum do Sul (Mercosul) para a presidente da instituição, Ursula von der Leyen, se deslocar ao Brasil no sábado para oficializar tal parceria.

A lagartixa e o jacaré

Dez observações sobre a greve geral

Fazer uma greve geral tem no sector privado uma grande dificuldade, o medo. Medo de passar a ser olhado como “comunista”, o medo de retaliações, o medo de perder o emprego à primeira oportunidade. Quem disser que este não é o factor principal contra o alargamento da greve ao sector privado, não conhece o sector privado.

Adeus, América

Há alturas na vida de uma pessoa em que não vale a pena esperar mais por algo que se desejou muito, mas nunca veio. Na vida dos povos é um pouco assim também. Chegou o momento de nós, europeus, percebermos que é preciso dizer "adeus" à América. A esta América de Trump, claro. Sim, continua a haver uma América boa, cosmopolita, que gosta da democracia liberal, que compreende a vantagem da ligação à UE. Sucede que não sabemos se essa América certa (e, essa sim, grande e forte) vai voltar. Esperem o pior. Porque é provável que o pior esteja a chegar.