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Mobilização de "coletes amarelos" sobe para 84 mil manifestantes em França

12 de janeiro de 2019 às 22:07
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Este foi o nono sábado de mobilização num protesto que começou por ser contra o aumento dos combustíveis e atualmente contesta a política social e fiscal do governo.

Cerca de 84.000 pessoas manifestaram-se hoje em França em mais um protesto dos "coletes amarelos", ultrapassando os 50.000 manifestantes da semana anterior, anunciou o Ministério do Interior.

Em Paris, onde foram mobilizados perto de 5.000 membros das forças da ordem, 8.000 pessoas desfilaram "calmamente" e "sem incidentes graves assinalados", de acordo com o Ministério do Interior. Em todo o território francês foram feitas 244 interpelações.

"Ao longo da semana apelei ao fim da violência e vi que hoje em Paris a responsabilidade venceu a vontade de confrontação. Agora o lugar é dado ao grande debate nacional, que vai começar na terça-feira e deve decorrer num clima sereno e construtivo", afirmou o ministro do Interior, Christophe Castaner, numa declaração à AFP.

Mas, em várias cidades e regiões como Nimes, Nantes, Rouen, Caen ou Saint-Brieuc registaram-se confrontos entre manifestantes e forças da ordem.

Ao longo da semana, as autoridades já tinham antecipado que a mobilização poderia aumentar e alertaram para os riscos. O governo multiplicou os avisos e prometeu que responderia com firmeza à violência.

Cerca de 80.000 membros das forças da ordem foram mobilizados em todo o território francês.

Este foi o nono sábado de mobilização num protesto que começou por ser contra o aumento dos combustíveis e contra a queda do poder de compra e atualmente contesta a política social e fiscal do governo.

As 10 lições de Zaluzhny (I)

O poder não se mede em tanques ou mísseis: mede-se em espírito. A reflexão, com a assinatura do general Zaluzhny, tem uma conclusão tremenda: se a paz falhar, apenas aqueles que aprendem rápido sobreviverão. Nós, europeus aliados da Ucrânia, temos de nos apressar: só com um novo plano de mobilidade militar conseguiríamos responder em tempo eficaz a um cenário de uma confrontação direta com a Rússia.