Agência de notícias cabo-verdiana revelou que foi a família do soldado que denunciou o possível autor do massacre de Monte Txota à polícia. Antany Silva terá contado que matou as vítimas uma a uma
O presidente de Cabo Verde, Jorge Carlos Fonseca, garantiu estar a acompanhar "muito de perto" a investigação sobre a morte de 11 pessoas no interior da ilha de Santiago.
"Dos tristes acontecimentos conhecidos hoje [terça-feira] e ocorridos em Monte Txota, há que, em primeiro lugar, lamentar as vítimas, exprimir a nossa dor e a nossa solidariedade para com os familiares", escreveu o Presidente na rede social Facebook. O chefe de Estado cabo-verdiano endereçou também "sentimentos de pesar e de solidariedade" às autoridades espanholas, através da embaixadora acreditada em Cabo Verde.
Onze pessoas, oito militares e três civis, dois dos quais cidadãos espanhóis, foram encontradas mortas, terça-feira, depois de um ataque ao destacamento militar no Centro Retransmissor de Monte Txota, em Rui Vaz, concelho de São Domingos, na ilha cabo-verdiana de Santiago. Um dos soldados do destacamento, que se encontra desaparecido e está a ser procurado pelas autoridades, é, segundo o Governo de Cabo Verde, o suspeito da autoria das mortes, que terão tido "motivações pessoais".
Segundo a agência de notícias cabo-verdiana, Oceanpress, o alegado autor do crime será Manuel António Silva Ribeiro, conhecido por Antany Silva. Terão sido os próprios familiares do militar a denunciar Antany à polícia, depois de estar ter confessado ter matado as onze vítimas uma a uma. Ainda assim, não terá revelado as suas motivações.
A Oceanpress revelou também que uma das armas desaparecidas (AKM) e três carregadores foram encontrados na casa dos familiares do militar.
Ainda na noite de terça-feira, o ministro da Administração Interna, Paulo Rocha, afastou ligações do ataque ao narcotráfico e rejeitou tratar-se de um atentado ao estado de Cabo Verde.
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